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Vol 2 - Carlos: Umbra a Prisão

Lucas_Valentim
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Synopsis

Chapter 1 - Capítulo 1: Carlos Descansa

Após a guerra, que ficou conhecida como Guerra Ofanico-tenebra, Carlos assentou-se em seu trono, e observou toda a vastidão de Celestia. Todo o reino estava em paz, e os Ofanis, mais felizes que nunca.

"Minha vela criação. Como é bom ver-te ainda tão bela e imaculada. Certo é que sempre reinarei sob ti, sem sombra de dívida ou medo." Disse Carlos à si mesmo, com um sorriso satisfeito no rosto.

Carlos, após esse momento, resolveu passear por Celestia. Ele passou pelas basílicas e templos sagrados, notando que os Ofanis estavam agora organizados, e realizavam nesses locais, cultos ao criador.

Carlos ficou ainda mais satisfeito, sentindo um relaxamento de sua mente e de seu "corpo". Ele observava tudo, como se fosse uma história que ele mesmo escreve e presencia.

Nael estava alí perto. Ele estava ensinando os Ofanis menos poderosos, e os mais poderosos também. Ele os formava e os fortalecia no amor a Carlos. Falando-os de seu amor, poder e bondade.

Carlos já se preparava para voltar ao trono, porém Nael o viu, e voou velozmente em sua direção. "Criador! Criador! Não se vá. Rogo-vos que vá comigo até os que aprendem sobre vós." Carlos aceitou, mas estava um pouco tímido. Um sorriso fraco apareceu em seu rosto, e ele sentou-se constrangido.

Ao passar pelos Ofanis que esperavam sua chegada, Carlos, foi reverenciado. Os Ofanis olhavam entre si e comentavam a beleza do poder do criador.

"Que sorte a nossa de termos um tão grande dominador. A ele nos submetemos de total voluntariedade." Diziam alegremente.

Com isso, Carlos ficou mais a vontade. "São belos minhas criaturas. Aprendam de Nael, como sou e como vocês são. Receio que agora devo voltar ao meu trono. Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vós." Disse Carlos, voltando como um raio para o trono.

Os Ofanis ficaram sem fôlego, maravilhados com as palavras e a magnificência das capacidades de Carlos. E olhavam apaixonadamente para o trono, iluminados e aquecidos pela luz perolada que emanava do mesmo.