Na manhã seguinte, Gwayne decidiu ir até o lugar onde as árvores se moveram e também que iria de encontro ao Wulf e sua companhia. A primeira coisa que ele fez, foi encontrar seu avô e perguntar onde ficavam as terras que ele os daria.
Gwayne acreditava que eles já estariam lá, montando seu acampamento e começando a erguer uma paliçada de madeira. Mas, antes passaria naquele lugar para investigar.
— Qual parte do nosso território o senhor cedeu a eles, avô? — perguntou ele, parando ao lado de Sor Lymond.
— Não pode esperar em? — disse o avô. — fica perto das fronteiras do bosque ao norte, na costa. Um território suficientemente grande, a renda da terra e toda a riqueza que eles encontrarem nela. Sem tributo, obviamente. Sou eternamente grato a Lorde Wulf por acreditar na nossa causa.
Gwayne pensou naquele lugar, só tinha ido uma vez quando era criança, com seu pai.
Havia uma pequena colina, coberta de árvores e não ficava tão distante dos limites do bosque, que era protegido naturalmente com uma fileira de árvores e arbustos que impediam a entrada de qualquer coisa. Após uma limpeza naquele lugar podem encontrar até novas minas de ouro, Lorde Wulf deve estar pensando no lugar para construir o porto para atracar seus navios.
— Eu vou indo. — disse ele, se virando.
Gwayne atou sua espada na cintura e pegou um cavalo no estábulo. Saiu pela entrada lateral, onde cavalgou por cem metros e virou para o sul, em direção ao riacho. Mas, não o suficiente para chegar nele, foi muito antes, não tão distante das muralhas do vilarejo.
Ele foi guiando o cavalo entre as árvores, achou o lugar logo após, pois notou as árvores meio caídas, estavam escoradas em outras árvores e no chão enormes pegadas, Gwayne pensou ser de um alce.
"Um alce enorme"
ele logo pensou na criatura que o ajudou, que falou com ele e o fez voltar a dormir. A coisa que colocou os homens nas árvores...
Gwayne percebeu agora que seu avô não o questionou nenhuma vez sobre isso.
Ele prendeu o cavalo a uma árvore e se sentou perto dela, decidiu esperar pela bela criatura.
"Por que estou fazendo isso?"
Gwayne esperou até o fim da tarde, mas não chegou, pensou que talvez tivesse que vir à noite, ou trazer algo. Vivo.
depois montou no cavalo e voltou por onde veio. Cavalgando rapidamente depois que saiu para a estrada, em direção ao norte. Não demorou a avistar os navios no horizonte. Quando chegou mais parte, notou o som das árvores sendo derrubadas.
"Não estão para brincadeira"
Ele entrou na floresta e encontrou o início do acampamento, muitas tendas de tecidos escuros montadas e os homens todos carregando toras de madeira no ombro, com machados nas mãos e outros assando algo no fogo, cavando buracos e todo tipo de ofício de acampamento.
Em cima da colina, vários homens abarrotados e cavando buracos e outros levando a madeira para cima.
Gwayne avistou atrás deles a enorme tenda de tecido branco, muito diferente do restante. Ao redor vários estandartes de Gudrunn.
Ele não percebeu quem já estava ao seu lado, com olhar fúnebre e sorriso malicioso.
Gwayne sorriu ao vê-la.
"Se soubéssemos que já tinha retornado da guerra teríamos ido visitar o vilarejo mais cedo" — disse ela, abrindo um meio sorriso.
— a guerra já acabou, nem precisaram de nós?
— Não teve tempo de remover a armadura, Thri?
Ela estava vestida com sua armadura de aço cinza escuro, uma manta negra por cima, com o estandarte Gudrunn. Sua cabeça estava coberta por um meio elmo coroada por uma tiara de ferro, com ornamento de uma estrela de sete pontas. E a cota de malha descendo salpicada através do meio elmo, seu cabelo negro aparecendo por baixo, seu rosto pintado com tinta negra nos olhos e desenhos menores no rosto, meio borrado pela chuva do mar.
— Achei que vocês estavam em Vila velha. — disse ele, segurando o capacete pela tiara e removendo de sua cabeça.
Ela sorriu.
Gwayne segurou seu rosto e a beijou nos lábios.
"Está fedendo" — murmurou ele, no ouvido dela.
— Viraste um fidalgo completo, Gwayne. — Disse Thiri, gargalhando. — você está cheirando como uma moça.
Ela o abraçou e caminhou com ele em direção a colina.
Gwayne avistou Harald e Arne caminhando de encontro a eles.
— Vocês cresceram. — Disse Gwayne, com um sorriso no rosto.
Harald estava com cabelos longos e dourados e uma barba rala crescia em seu rosto.
Eles se abraçaram como irmãos que não se vêem há muito tempo.
— O pai e a mãe vão ficar felizes em ver você, eles não esperam a sua presença tão cedo. — Disse Arne, enquanto ria.
Arne estava do tamanho de Thiri, e usava uma roupa de couro leve, Harald por outro lado estavam com armadura completa, mas sem capacete.
— Vamos lá! — disse ele, os indicando para chegar mais rápido.
Ao passar pelas muralhas que estavam a ser erguidas, Astrid e Freya correram e abraçaram Gwayne e beijaram seu rosto.
Depois, Astrid se afastou para trás e perguntou.
— O que está fazendo aqui? — ela cruzou os braços — não deveria estar lutando na guerra?
Astrid pareceu decepcionada.
— Iríamos te encontrar no campo de batalha, se você não estivesse aqui — complementou Freya.
Gwayne riu.
— Astrid chorou a viagem inteira pensando em você. — disse Thiri, de forma desdenhosa. "Gwayne está lutando uma guerra sozinho! Temos que ir agora!" — ela imitou a voz da irmã.
Astrid a olhou com sangue nos olhos e rosto vermelho.
— Você falou a favor também, se bem me lembro, irmã. — disse Astrid, secamente.
Sven apareceu atrás.
— Foi realmente bem irritante. — disse ele, resmungando. — ela queria abandonar o comércio e partir o mais rápido possível.
Astrid fez cara feia para ele.
— deixe esses idiotas. — disse, Freya o pegando pelo braço e caminhando para a tenda. — mamãe vai querer ver você.
Brianna levantou imediatamente ao vê-lo, estava com os olhos arregalados. Ele não sabia se seu espanto era por causa dele ou de Astrid que pulou em seu pescoço antes de entrar, ou por Freya que estava agarrada no seu braço.
Brianna levantou em sua forma primorosa e o abraçou forte, prendendo-o contra seus seios e o beijando nos lábios rapidamente.
Em seu íntimo, Gwayne ansiava por voltar a ver o balançar de Brianna novamente. Ele sabia que ela poderia ser uma das mulheres mais bonitas dos sete reinos.
— Você é uma visão que eu não esperava ter hoje. — disse ela, com animosidade na voz. — Wulf! Venha ver quem está aqui!
Leif nem se virou na mesa.
Brianna passou para o lado de Gwayne, segurando Freya pelo braço e a colocando de um modo respeitoso e com um olhar ela fez Astrid sair pulando de cima dele.
Gwayne colocou a mão no ombro de Leif, com rosto austero e superior, ele estava sentado bebendo.
— Tire a mão daí, garoto! — disse ele. — ou quer outra cicatriz no rosto?
Gwayne riu e Brianna ficou irritada.
— Lembre-se que você quase morreu da última vez, Leif. — exclamou Brianna. — não espere que gastemos outra fortuna para costurar você.
— Preferia ter morrido, devia ter me deixado morrer com honra. — disse Leif, se levantando e saindo para fora com rosto carrancudo.
— Olha só! — disse Wulf, abrindo os braços. — vem cá.
Wulf o abraçou forte o suficiente para quebrar a costela de uma pessoa normal.
Gwayne notou que ele continuava musculoso, mas sua barriga tinha aumentado alguns centímetros.
Gwayne gesticulou com os olhos em direção ao estômago de Wulf.
— A riqueza nos achou, a demanda dos Meistres da cidadela explodiu nesses últimos tempos, você deveria estar conosco. — disse ele, indicando um lugar com bancos em um círculo dentro da tenda. — vamos, vamos.
"Valysar" ele pensou, antes de sentar.
Todos eles se juntaram e conversaram até o sol começar a se pôr, Gwayne informou eles sobre tudo que aconteceu e os planos, ocultou apenas as acontecimentos sobre Aerea.
No fim da noite, só faltava uma coisa que ele precisava contar.
Gwayne chamou a atenção deles e pediu para eles escutarem.
— Eu irei me casar. — disse ele, com a voz dura e o rosto impassível.
Astrid cuspiu sua bebida ao ouvir sobre a fogueira ao ouvir aquilo.
Kwenthrith reagiu de forma fria, o comum.
Ela tinha finalmente removido sua armadura e trocado por um vestido de tecido escuro. — seus braços se cruzaram.
Harald tocou no ombro de Gwayne e sorriu.
— É um casamento extremamente importante para minha casa, gostaria que todos viessem e por isso vim fazer o convite pessoalmente. — Gwayne olhou para o rosto de cada um deles, parando no de Thri.
— Com certeza todos iremos, Gwayne, com toda certeza e sei que essa senhora será extremamente feliz ao seu lado. — Disse Brianna.
Wulf concordou.
— E eu achando que teria você só para mim! — Astrid gargalhou.
Brianna a olhou com incredulidade, e soltou um sorriso quando olhou para Wulf buscando apoio.
Wulf gargalhou e Sven saiu para fora, bocejando.
Freya estava em silêncio.
— Que casamento? — indagou Hilda, entrando com Gunnar na tenda e com um enorme machado nos ombros. — família, eu e os rapazes conseguimos pegar um enorme urso.
Gunnar cumprimentou ele com os olhos e foi pegar algo para beber.
Ela riu. — vocês tem que ver o tamanho daquela coisa.
Brianna levantou e contou para ela sobre o casamento.
Gwayne levantou e a abraçou, caminhando com ela para fora e Astrid correu atrás. Ela estava se gabando do urso que ela caçou.
Era realmente um urso muito grande, uma fera assustadora.
Após isso, Gwayne se despediu deles e foi encontrar seu cavalo, passando pela pequena estrada que se formou entre as tendas. Thri foi com ele.
— Eu vou ficar em seu castelo até que aqui esteja habitável. — disse ela, com a voz suave.
Gwayne gesticulou para ela montar no cavalo, ela montou na frente, se jogando para trás, descansando a cabeça em Gwayne.
— Então, você vai casar? Hã?
— Está preocupada? — disse ele, passando a mão através de seu vestido e tocando em seu seio.
Ela sorriu maliciosamente.
— Quem é ela e o que ganhará casando com ela? — perguntou ela, com seriedade.
— Ela é uma bela senhora de Roxton, devota a fé e a causa, assim como seu pai. Pelo menos até nós mostrarmos chances de vitória, ele tem quatro mil homens na campina, apenas esperando outra derrota Lannister.
"Hmm" ela gemeu. — é um grande negócio.
"As coisas que fazemos por ouro" — murmurou ela, baixinho. Enquanto pensava consigo mesma.
Gwayne sorriu, enquanto erguia a mão até o rosto de Thri. — Isso é o destino.
Ele a tirou do cavalo gentilmente, ela foi recuando contra a árvore com um sorriso doce no rosto.
— Vai me devorar, Leão? — disse ela, com voz sensual.
— Presumo que você não tenha vindo apenas pelo conforto da minha casa. — disse ele, beijando o pescoço dela e a prendendo contra a parede.
Enquanto isso, ela desatou a calça dele e ergueu seu próprio vestido, revelando uma penugem fina e negra.
Gwayne a tocou lá embaixo e a virou contra a árvore, ela respondeu empinando a bunda para ele.
— Você está molhada... — disse ele, suavemente em seu ouvido.
— Eu senti sua falta... — disse ela, ofegante.
— Não mais. — ele a penetrou lentamente, enquanto ela regia com gemidos a cada centímetro de seu pau entrando.
"Gwayne..."
"Gwayne!" Ela gemia contra a árvore, sua buceta apertada sugava o pau dele a cada estocada, se prendendo contra sua base, como se o quisesse puxar desesperadamente de volta para dentro e embebedando seu membro com os líquidos de amor de sua buceta.
Gwayne segurou o cabelo dela e socou o mais fundo que pode dentro dela, que se tremeu toda, gemendo baixinho de forma ofegante.
Ela riu de forma safada no final.
— sente-se. — disse Thri, de uma forma autoritária.
Ele riu e obedeceu, sentando-se na relva de costas para a árvore. O vento sobrava uma brisa fraca contra as árvores, a luz da lua fazia as sombras das folhas dançarem no chão, de forma similar a que Thri estava fazendo em cima de Gwayne, descendo e subindo loucamente.
Ele pensou ter avistado dois olhos brilhantes nas árvores ao longe, poderia ser uma raposa qualquer ou o que ele procurava. Mas, Gwayne não se importou, nada importava quando estava com Thri.
Ela o estava cavalgando da mesma forma louca em que montava seu cavalo no campo de batalha, no fim, ela sentou completamente no pau de Gwayne e se balançava de vagar com a cabeça deitada em seu peito e soltando ar quente pela boca.
— Me dê seu filho, Gwayne. — disse ela, de forma ofegante, olhando fixamente nos olhos. — despeje sua semente dentro de mim, e você se livrará do destino dos Deuses. Por favor.
Ele a segurou pelas costas e a deitou na grama, enquanto a fodia lentamente.
— Eu não posso fazer isso. — disse ele, friamente. Enquanto despejava sua semente fora dela.
Ela se livrou de seus braços e se deitou de lado na grama, tinha uns pequenos espasmos e gemia baixinho. Por um momento pareceu que ela estava chorando.
Após, esse breve momento ela voltou ao normal e deitou sua cabeça em seu peito. Agora ambos estavam sentados contra a árvore.
— Você vai se arrepender disso, Gwayne. — disse ela, com a cabeça descansando sobre seu ombro. — você nunca os viu, mas eu sim.
Ela levantou a cabeça e o olhou nos olhos.
— Nosso filho dominaria todos os continentes conhecidos... — disse ela, com um leve brilho de esperança nos olhos. Ela bufou e virou o rosto, após não receber a reação que esperava.
— Algo aconteceria, mesmo que eu aceitasse, algo iria acontecer, talvez você morresse no parto... — disse ele, calmo e firme. — ou a criança, de qualquer forma, eu retornaria a vontade dos Deuses.
— Não tem como você saber disso! — disse ela, irritada.
— Eu sei. — disse ele, por fim.