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Chapter 12 - 12 Indo ao mercado

Vitória ☘️

- Ah, não.

Reclamo com a Beth.

- Betinha, por favor, me deixa ficar aqui em casa.

Digo praticamente implorando.

- Não, chega de papo.

- Estou morrendo, Beth, olha, minha mão está doendo.

Digo com voz chorosa, para convencer a Beth.

- Larga de drama, Vitória!

Exclama ela.

- E anda logo.

- Por que eu tenho que ir com você?

Pergunto enquanto saímos do apartamento.

- Porque você precisa pegar sol, além do mais, você precisa sair mais de casa.

- Não sei para quê, quando eu começar a trabalhar vou aproveitar bastante as minhas saídas de casa, aí eu quero ver você reclamar comigo quando eu estiver saindo muito.

Resmungo.

- Ora, pra quê! Conhecer gente nova, quem sabe até arranja um namorado. Pode ficar tranquila, não vou reclamar das suas saídas.

Diz ela.

- Não mesmo, não quero namorar ninguém. Esqueceu que eu tenho que focar em arranjar um emprego em algum lugar dessa cidade.

Digo assim que saímos do prédio e caminhamos pela calçada até o supermercado que fica a poucos minutos de casa.

- Sei sim, quem sabe não consegue o mais breve possível.

Diz.

- Tomara que sim, já até enviei algumas pelo site que andei pesquisando.

Digo.

Não demorou muito e chegamos no supermercado.

E assim começamos a fazer nossas compras, eu estava tão distraída olhando alguns tipos de sorvetes que não percebi a presença de alguém ao meu lado.

- Dificuldade em escolher?

Pergunta uma voz bem perto de mim.

- Ai, meu Deus.

Grito de susto.

- Que susto.

Digo, com a mão no coração, e olho para o lado e dou de cara com o médico.

- Oi, doutor.

Digo meio tímida, ele é bem mais bonito olhando de perto.

- Oi, Vitória. Você pode me chamar de Igor.

Eu fiquei chocada, ele sabe o meu nome.

mais e claro que ele deve saber o meu nome,estive no hospital então com certeza ele viu o meu nome na minha ficha.

- Tudo bem, Igor.

- Então, Vitória, eu sou tão feio assim que assustei você?

Pergunta ele com uma voz triste.

- NÃO.

Eu praticamente grito.

- Desculpa, você não é feio. Você só me assustou.

Digo toda enrolada.

- Então, isso significa que sou bonito?

Pergunta ele me olhando.

- Sim, você é muito bonito.

Digo nervosa, eu nunca elogiei nenhum homem além do meu pai.

- Você também é muito bonita.

Diz, me olhando.

- Obrigado.

Digo com um sorriso no rosto.

- Como está sua mão?

- Está bem, mas ainda dói.

Digo.

- Logo, logo, estará boa de novo.

Diz ele, pegando na minha mão machucada e a levando até os lábios, beijando-a em seguida. A ação me deixa nervosa e surpresa também, isso foi tão lindo.

- Você veio fazer compras?

Me pergunta, logo em seguida soltando minha mão.

- Sim, eu vim ajudar a Beth.

- Eu também vim.

Diz ele.

- Você quer ajuda?

Pergunto sem pensar.

Quero ficar mais tempo com ele, não sei por que.

- Se não for te atrapalhar, eu quero sim.

- Então vamos.

Digo contente em poder ajudar ele.

- Vamos sim, meu anjo.

Assim, começamos a procurar as coisas que tinham na lista dele.

(...)

- E aí, já tem tudo o que você precisa?

Pergunto para ele.

- Já tenho quase tudo o que preciso.

Diz ele.

Fico confusa, se ele tem quase tudo, ainda está faltando alguma coisa, certo?

- O que ainda você precisa?

- O que eu preciso, só o tempo dirá se ela vai ser minha ou não.

Diz, e eu fico ainda mais confusa.

- Como assim? Eu não estou entendendo nada.

Quando ele ia responder, a Beth para bem perto de nós.

- Então é aqui que você está me mocinha.

Diz ela.

Por que só agora me lembrei dela?

- Estou ferrada, Beth.

- Não, só porque você está em boa companhia.

Diz ela.

Só que agora olhando para o doutor de cima a baixo.

- Oi, doutor.

Diz ela.

- Bom dia, Senhora Beth.

Diz ele.

- Nada de senhora, só Beth.

Diz ela, então volta a olhar para mim.

- Já deu a nossa hora, mocinha, vamos.

Aí! A Beth só pode estar querendo me fazer passar vergonha, toda hora fica me chamando de mocinha. ainda por cima fica me tratando como se eu fosse uma criança.

- Vamos sim, Beth.

digo tímida, porque o Igor está olhando para mim.

- Tchau, doutor.

Diz ela e começa a caminhar na minha frente.

- Tchau, Igor.

Então me aproximo dele e fico nas pontas dos pés, beijo o seu rosto.

Então o vejo sorrir.

- Tchau, anjo.

Então devolvi o beijo.

Olho para ele, acabo colocando a mão no meu rosto onde ele beijou.

- Você me beijou?

Pergunto meio boba.

- Beijei e vou beijar muito mais.

Quando eu ia perguntar o que ele quis dizer com aquilo, a Beth me chamou.

Então eu saio correndo atrás dela.

Depois de pagar as compras, saímos do supermercado e vamos em direção a um ponto de táxi que tem aqui perto.

- E aí, como foi?

Pergunta ela assim que entramos no táxi, já que eram muitas compras para nós duas carregarmos.

- Como foi o quê?

Pergunto sem entender.

Ela me olha e depois ri.

- Nada, Vitória.

Eu não entendi nada.

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continua.....