"Fiona costumava trançar meu cabelo todas as manhãs." A voz de Ivy se quebra. "Ela me contava sobre os garotos de quem gostava, sobre o sonho de se tornar uma professora. Ela nunca parou de me tratar como apenas... eu."
Uma lágrima escorre por sua têmpora, desaparecendo em seu cabelo. Meu peito se aperta com a dor crua em sua voz.
"James era o engraçado. Ele fazia essas piadas terríveis durante as reuniões do bando. Uma vez, na segunda série, ele..." Ela respira com dificuldade. "Ele colocou uma cobra de borracha na mesa do Clayton, e meu irmão gritou como uma criança. Todos riram. Eu o odiava, porque Clayton era meu herói. Mas depois eles se tornaram melhores amigos. Em algum momento, eu parei de odiá-lo."
Sua mão se aperta, e eu deixo que ela se ancore em mim. O que quer que esteja em seu sistema pulsa contra minha magia, como se a testasse. Por baixo disso, eu sinto algo mais — uma dor genuína, aguda e serrilhada.