Rosina apertou o punho contra a pena que usava para assinar os papéis à sua frente. Ela estava trabalhando nas necessidades das lobas do bando e marcava aquelas que seriam implementadas.
"Ah! Isso é uma merda!" Rosina gemeu em voz alta antes de se levantar, batendo os pés, e ir ao escritório do Pepe.
Rosina bateu duas vezes antes de entrar na porta e viu o rosto abatido do Pepe por causa do trabalho. Ele olhou para Rosina e forçou um sorriso.
"Tem algo que você precisa, Rosa?" Pepe perguntou. Quando ele disse o apelido de Rosina, sua voz ficou suave, e um tom rosado apareceu em suas bochechas em poucos segundos antes de desaparecer, mas Rosina conseguiu vislumbrar.
"Estamos chamando um ao outro pelos nomes agora?" Rosina provocou. Era a primeira vez que Pepe a chamava pelo apelido.
"Claro, Rosa," Pepe respondeu com um sorriso malicioso. "Você também pode me chamar de Pepe."
"Pepe," Rosina murmurou. Sentindo a estranheza de sua língua ao dizer o nome de Pepe.