O céu noturno estava tomado de fumaça e poeira. As feras e pássaros na floresta permaneceram silenciosos, não ousando sair para fora depois de experimentarem as ondas de choque da explosão anterior. Eles pacientemente esperavam, temerosos, que Kiba e os outros deixassem aquela área.
Os revolucionários estavam enraizados no local, com os queixos caídos até o chão. Seus olhos estavam arregalados como pires, com uma expressão absoluta de incredulidade em seus rostos.
O mundo evoluiu e as gerações mudaram. Não havia mais confrontos raciais, pelo menos não na superfície. Todos tinham o direito de amar e casar com quem quisessem sem se preocupar com casta, raça ou mesmo gênero. A sociedade agora era mais liberal em conceitos de amor e sexo.
Apesar disso, os revolucionários sentiram náusea e uma sensação de vômito ao testemunharem o primeiro beijo entre o Conde Víbora e a cobra. Eles queriam acreditar que não eram racistas, mas ver o beijo fez seu sangue esfriar.