Todo mundo precisa começar de algum lugar e em algum lugar em algum momento da vida você precisa crescer.
E para Jane não foi diferente após perder os seus pais num acidente de carro, na volta das férias, ficando ela e os seus irmãos mais novos, Luiz de 15 anos, Luiza de 8 e Jane que na época tinha 20.
Não tinham mais ninguém no mundo só eles e então depois de todos os trâmites de ler testamento que pobre não tem, mas depois descobriram uma família em Guarulhos que os pais nunca falavam e também tinham algumas economias eles resolveram espera o fim de ano chegar para partir da cidadezinha onde haviam nascidos se criaram e não viam mais sentido ficar ali sem os seus pais, tinhas vizinhos bons e que ajudaram muito eles, mas como disse no começo precisavam começar e pelo menos tinham a casa deles e mais duas de aluguel, caso não desse certo eles voltariam. E assim fizeram partiram cedo para Guarulhos e foram moram num bairro bom perto de tudo, na cidadezinha que mesmo sendo boa a vizinhança e com tudo perto existia o vazio no peito a falta dos pais.
Luiza: Irmã, vai demora para a gente chegar, estou com fominha.
Luiz: Calma, irmãzinha já, já a gente chega e vamos comer.
Jane: Sim, não vai demora muito o meu amor, daqui a pouco a gente come.
Luiz: Jane será que vamos conseguir?
Jane: Sim, vamos, papai e mamãe estarão lá para nos ajudar. Tem também a Gislene nossa parente ela vai nos ajudar. Vida nova meu irmão e com certeza não estaremos sozinhos eles estarão connosco.
Às vezes precisamos crescer antes do tempo com responsabilidades de adultos e esquecer por um momento que estão sozinhos no mundo, apenas com um sonho de dias melhores.
Tem pessoas que não dá valor a família só depois que perde, eles não sempre foram unidos até mesmo com essa parente, vira e mexe estava lá, um almoço, um café da tarde, família muitas vezes não é aquela que não sai da sua casa, mas que mesmo longe liga e pergunta como está e se precisa de algo ou apenas jogar conversa for a.
Até a morte dos seus pais eles não sabiam desses parentes, apenas sabiam dos telefonemas dos pais com ela e das visitas que fazia, mas não sabia o parentesco. E às vezes é bom não saber, para segurança deles. Eles não sabem mais esse acidente não foi necessariamente um acidente, mas vamos à história.
O celular toca.
Jane: Atende para mi. Luiz.
Luiz: Alô! Oi tia tudo bem? Sim, estamos no meio do caminho, ainda não, perai vou colocar no viva voz, pronto.
Gislene: Oi, meus amores, ja comerão?
Jane: Não, ainda não paramos.
Gislene: Vão parar no próximo posto e vão comer.
Jane: Queria...
Gislene: Querendo nada, vão parar e vão comer, sem acordo. Luiza deve estar faminta tadinha, não é não Lu.
Luiza: Sim, sim, tia com fominha.
Gislene: Então é isso, parada para comer.
Jane: Tá bom, vocês ganharam…
Eles batem palmas e comemoram com uma músiquinha kkkkk
Comer comer, comer comer
É o melhor para poder crescer
Comer comer, comer comer
É o melhor para poder crescer
Eles vão a cantar e batendo palmas Luiz mesmo um adolescente embarca nas brincadeiras da sua irmã caçula e cá entre nós ele vai ter trabalho quando ela ficar maior kkkk está a ficar linda como a irmã e ele já tem trabalho com Jane com os gaviões imagina agora com a sua cabula, oh coitado kkkk
Jane: Vamos descer rapaziada, vamos comer.
Do outro lado da cidade Gislene conversando com Fernandes no escritório falando dos pais de Jane e pedindo uma investigação minuciosa agora ela pode pedir isso, pois tem meios para obter respostas.
Fernandes: Sim, senhora, estamos a verificar as câmeras de trânsito e também de celulares de transeuntes para ver se pegaram alguma coisa e posso dizer que não é o que falaram.
Gislene: Tem certeza disso, não quero ter dor de cabeça sem necessidades.
Fernandes: Temos senhora, dentro de algumas horas teremos tudo.
Gislene: Certo, assim que tiverem tudo me envie, não importa a hora.
Fernandes: Sim, senhora.
Desligaram o celular e Paulo vem entrando.
Paulo: Mãe, tudo bem, temos uma reunião com a família Ferrari das bodas.
Gislene: Sim, sim, vamos. Estava resolvendo uns problemas, por falar em problemas.
Alô, Sr. Luiz está tudo certo com eles nenhum problema até agora.
Sr. Luiz: Tudo certo, pararam para comer algo num restaurante da estrada dois seguranças entraram e até agora tudo certo, senhora.
Gislene: Maravilha, qualquer coisa diferente me avise.
Sr. Luiz: Sim, senhora será avisada.
Jane: Vão comer o que?
Luiz: Quero bife com batata fritas.
Luiza: Quero lasanha. Ela bate palmas.
Ah algo que vocês não sabem, Luiza é especial, em autismo leve (foi o que os médicos na época falaram, mas eles estão desconfiado desse diagnostico), ela interage bem com todos têm algumas manias, mas ela é bem alegre e espertinha.
Por isso, o cuidado exagerado agora que vocês sabem não é exagero, Luiz mataria pelas irmãs e principalmente pela pequena Luiza, que não vê maldade em ninguém, é alegre apesar de perder os pais continua com um sorisso cada dia mais brilhante.
Jane: Lasanha só não tem que comer mistura também, salada.
Luiza: Não gosto dessa salada, quero só tomate.
Luiz: Não tem como pedir isso é um restaurante não é nossa casa Lu.
Luiza: Mais eu quero tomate irmão.
Jane: E agora o que vamos fazer vou perguntar para o garçon se ele pode providenciar os tomates, perai.
Senhor, tem como providenciar uns dois tomates cortados, por favor, minha irmãzinha só como com tomate.
Garçon: Vou ver com o chefe senhorita, e já retorno. Ela é especial, digo tem autismo?
Jane: Sim, e dá um trabalham para comer fora de casa, criança já dá trabalho agora imagina as crianças assim, dá trabalho mais é muito bom.
Garçon: Sei como é. Já venho com os tomates.
Luiza: conseguiu irmã, tem tomate.
Jane: Sim, já vem os seus tomates, agora pega mistura, a sua lasanha e vamos para a mesa.
Luiza: Eeeeee, tomate, tomate. Ela bate palmas e vai pegando o prato e colocando a sua comida.
Garçon: Senhorita, os seus tomates, bom apetite.
Luiza: Obrigada o seu moço.
Garçon: De nada, bom apetite.
Eles almoçam entre uma conversa e outra os seguranças não tiram os olhos deles, e percebem pessoas diferentes de um restaurante de beira de estrada.
Segurança 1: Chegou algumas pessoas, fiquem de olho.
Segurança 6: Sim, a gente viu, chegaram num carro grande e tem alguém dentro do carro.
Segurança 2: Vou ao banheiro, fiquem de olho, já volto.
Eles concordam e começa uma operação secreta para a segurança das crianças e de Jane.
Do outro lado.
Gislene: Ana meu amor, bora arrumar as agendas que daqui a pouco as meninas vão dar cria, preocupadas com a agenda.
Ana: Sim, Sra., vamos arrumar.
Entram na sala da Gislene se sentam e vamos que vamos, visitas técnicas, eventos, clientes de lá e de cá, arruma aqui arruma ali, é muita coisa é muito detalhes.
Mih: Olha a data do final de ano! Temos 3 eventos se esqueceram..
Ana: Sim, são da empresa de eventos, da associação e do Sr. Geovanni a Sra., entendi?
Gislene: Sim, agora entendi, não pensei que estamos tão apertados assim.
Toc, toc. tem gente.
Gislene: Oi, tem não foi tudo abduzido kkkkk
Susan: Como pode dizer isso a uma grávida, magoou.
Todos dão risadas e eles entram para acertar os eventos de fim de ano. Vai ser corrido o fim de ano e ainda tem o aniversario da afilhada dela também e os problemas do México, vai ser um pega para capa esse fim de ano mais como diz Jack o sequestrador vamos por partes, uma coisa de cada vez e agora são os eventos de fim de ano