Depois de um tempo, cheguei em casa todo ensanguentado e com a faca enferrujada em mãos. Fui ao banheiro e joguei a faca no lixo. Logo depois, tirei minhas roupas manchadas de sangue e as joguei no balde de roupa suja.
Após tomar um banho, vesti minhas roupas de dormir e fui para a cama. Na manhã seguinte, era sábado e não tinha nada para fazer. Então, vesti minhas roupas: uma camisa branca e um calção fino azul.
Logo em seguida, saí do meu quarto e pensei no dia anterior. Não sentia nenhum remorso pelo que havia feito. Aliás, tinha me divertido muito matando aquele bêbado, e eliminar o super-herói foi uma das coisas mais satisfatórias.
Ao chegar na cozinha, preparei meu café da manhã. Enquanto uma reportagem passava na televisão, a repórter mencionou dois assassinatos, mas só falou do homem bêbado. Por que será que não mencionaram o super-herói que matei?
Enquanto tomava meu café, ouvi batidas na porta. Atendi e vi que era minha vizinha, Joana, uma jovem de 23 anos.
— Bom dia, zuno. Você soube? — disse ela, olhando nos meus olhos.
— Sobre os dois assassinatos que ocorreram perto de casa? — respondi, fingindo horror.
Lembrei-me de que Joana era uma hacker profissional. Ela havia roubado uma foto íntima do presidente e a enviou pelas redes sociais por diversão.
— Então, você não vai me convidar para entrar? — disse ela, cruzando os braços.
— Ah, certo. Pode entrar, Joana. — respondi com um sorriso falso.
Após entrarmos, fechei a porta e fomos para a cozinha. Sentei-me para tomar meu café, e Joana me observava.
— Ei, Zuno. Você não tem nada para fazer, né? — perguntou ela.
— Não, a única coisa que posso fazer é assistir TV. — respondi, levantando-me e colocando a xícara na pia.
— Ótimo. Eu queria te convidar para ir à minha casa e investigarmos esses assassinatos aqui perto. — disse Joana.
Virei-me para Joana, aceitei o convite. Eu sabia que em algum momento, joana, ira ver eu matar o bêbado e o super-herói. Se ela tentasse fazer algo com essas imagens, eu a mataria. Talvez ninguém sentisse falta dela.