Nos intricados recônditos da existência, nos vemos imersos nas densas sombras da vida, envoltos em uma névoa opaca que obscurece nossos sentidos e abraça nossas almas com um manto de indizível melancolia. Percorremos um caminho sem rumo certo, entre os destroços de nossos sonhos despedaçados e as promessas efêmeras que se dissiparam como ilusões no vasto deserto da esperança.
O Karma, como um espectro silencioso, nos enlaça com suas garras de melancolia, recordando-nos de maneira implacável os pecados do passado, as manchas indeléveis que maculam a essência pura de nosso ser. As cicatrizes da alma permanecem abertas, como chagas que jamais se curam, exsudando a dor e a angústia que se insinuam em cada fibra de nosso ser.
Residimos nas sombras do que um dia fomos, prisioneiros de um passado que nos atormenta, aprisionados pelos grilhões invisíveis da memória e do remorso. Cada passo que damos ecoa como um gemido de aflição, um lamento pela esperança que se esvaiu, um suspiro de desespero diante da inevitabilidade do destino.