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Contos Sombrios de Nekros

Master_Frog
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Chapter 1 - Surgimento de Nekros

No jornal da cidade, as manchetes estampavam a descoberta do ano: historiadores haviam desenterrado uma tumba de uma civilização antiga, repleta de artefatos e livros há muito perdidos. Entre os estudantes que se reuniam na biblioteca da escola, a lenda contida em um desses livros se tornou o assunto do momento. Era a história de Nekros, o justiceiro ancestral que punia o mal.

Dois meses se passaram e, em uma tarde ensolarada, um grupo de alunos zombava de uma garota solitária deitada no chão. Entre risadas, provocaram-na, questionando se ela ousaria invocar Nekros para puni-los por seus atos cruéis.

Ao término das aulas, a garota voltou para casa, suja e desanimada. Durante as noites seguintes, mergulhou em pesquisas sobre Nekros, encontrando poucas informações devido à recente descoberta. Porém, determinada a encontrar justiça, ela descobriu como invocá-lo. Com medo e desespero, preparou-se por dias, reunindo os materiais necessários. Finalmente, em um terreno vazio, próximo à meia-noite, deu início ao ritual.

Recitando um encantamento ancestral, as linhas do círculo que ela desenhou começaram a arder em chamas negras, ocultando tudo dentro dele. Com os olhos fixos no círculo em chamas, ela viu dois olhos vermelhos se abrindo. Apesar do medo, ela implorou para que Nekros punisse seus agressores, citando os nomes de quatro deles.

Um sorriso sombrio surgiu no interior do círculo e uma mão esquelética e sem vida se estendeu em direção à garota, solicitando um aperto de mão para selar o contrato. Tremendo de medo, ela consentiu, sentindo um trovão ecoar no momento em que suas mãos se encontraram.

A casa do agressor estava calma e serena enquanto ela tomava seu banho, alheio aos eventos que estavam prestes a se desenrolar. Porém, um ruído vindo da sala interrompeu sua paz, fazendo-a sair do banheiro apressada, ainda envolto em sua toalha.

Garota: Tem alguém aí?! Sei que você está aí, não tente nada engraçado!

Ao chegar na sala, não havia sinal de intrusos, apenas a sensação de que algo não estava certo. Quando ela se virou para voltar ao banheiro, avistou uma figura negra com olhos vermelhos a observá-lo de longe. O terror tomou conta dela quando percebeu que aquilo não era humano.

Com um grito de puro desespero, a garota correu em direção à saída, mas as portas e janelas se fecharam diante dela, deixando-a trancada dentro de sua própria casa. Enquanto tentava em vão abrir a porta, Nekros se aproximava lentamente, alimentando-se do medo do garota.

Quando finalmente conseguiu fugir para a cozinha, tropeçou e torceu o tornozelo, tornando-se uma presa fácil para Nekros. Com um sorriso sinistro, Nekros confrontou a garota, revelando sua verdadeira intenção de puni-lo pelo mal que causou.

O que se seguiu foram horas de gritos de desespero ecoando pela casa, culminando em um silêncio perturbador. Quando a polícia chegou, não encontraram vestígios da garota, apenas uma boneca mutilada, sentada em uma cadeira, um símbolo macabro do destino que aguardava aqueles que desafiavam Nekros.