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Chapter 9 - Um caso muito suspeito.

—De quê que eles estão sendo acusados?—questionou o Laborinho Gonçalves.

—Eles estão sendo acusados das mortes do Ozil Amilton e Liriane Santos—disse a Rosalin.

Laborinho olhou para a Rosalin e disse.

—Não te preocupes, hoje mesmo eu darei um jeito nisso.

Passando um tempo já anoitecendo, Dimuka Kwenda, o homem de confiança do inspetor Lukoki já havia cuidado do atirador Zito Dias. Parece que Zito Dias já havia tomado a consciência e depois de se alimentar ele disse.

—Eu juro por Deus que não me lembro ter feito isso, parece que algo havia tomado conta da minha consciência quando tudo aconteceu.

—Calma, não precisas te esforçar agora, se o inspetor mandou tomar conta de ti é porque ele também acha que tu és inocente então estás a salvo, ele é um homem muito bom, porém o dia de ontem acabou com a carreira imaculada que ele construiu durante anos—disse o Dimuka.

Os dois continuaram conversando quando dois homens vestidos a rigor com termo e gravata pretos entraram na sala isolada onde eles estavam. Ao vê-los Dimuka ficou surpreso pois ele havia dado ordens aos guardas para que ninguém entrasse naquela zona e por sinal os homens do Dimuka eram muito obedietes.

—Quem são vocês?—questionou o Dimuka surpreso.

—Nós somos da procuradoria-geral da república, estamos aqui por uma questão de segurança nacional—Disse o senhor de cabelos crespos.

—Vocês devia trarar disso com os meus superiores, o inspetor Lukoki está na sua sala lá encima—disse o Dimuka.

Os senhores estranhos voltaram a dizer.

—A gente veio buscar o detento Zito Dias por conspiração e associação com o MI6, ele é um traidor.

Enquanto isso acontecia, Laborinho Gonçalves entrou na sala do inspetor Lukoki.

—Peço que pares o que voce está fazendo e me dês um tempinho da tua atenção.

O inspetor Lukoki ficou muito surpreso ao ver o chefe máximo do SIC (serviços de investigação criminal) na sua unidade e questionou.

—Senhor Laborinho, a que se deve essa surpresa?

—Soube que você está investigando o caso do Ozil Amilton e Liriane Dos Santos.

—Sim senhor, tem ocorrido muitas coisas estranhas nos últimos anos e acredito que este caso esta ligado aos outros de alguma forma —explicou o inspetor Lukoki.

Laborinho olhou para o Lukoki e disse.

—Como você é inteligente, mas peço que pares que esse caso agora já não pertence a tua jurisdição, o caso foi entregue a outra agência, então pode esquecer tudo isso e mande todas as provas que você encontrou para Benguela.

—Mas senhor...

Dizia o inpetor Lukoki quando foi interrompido pelo Laborinho.

—Soube que você tem um traidor sobre sua custódia, a gente precisa leva-lo para outro local para ele ser interrogado.

—Mas senhor...

Dizia o inspetor Lukoki quando foi interrompido mais uma vez.

—Voce está me desafiando? Leva-me agora onde está o detento.

Sem muitas opções o inspetor Lukoki teve de obedecer, então ambos sairam para ir até onde estava o Zito Dias.

Entretanto do outro lado, Dimuka estava relutante em entregar Zito Dias. Percebendo que algo estranho se passava meteu-se na frente do Zito dias e disse.

—Que se danem as ordens do presidente, eu só obedeço o meu chefe aqui da unidade.

Os dois agentes da procuradoria geral sacaram suas armas de fogo e apontaram para ele dizendo.

—Pensa bem, a sua resistência pode causar a tua morte.

No mesmo instante o inspector Lukoki e Laborinho Gonsalves entraram.

—Para Dimuka, obedeça o que eles estão dizendo.

—Mas chefe, o senhor tem certeza disso?—questionou o Dimuka.

—Sim—respondeu o Lukoki com o olhar firme ao Laborinho.

Laborinho e seus homens seguraram o Zito Dias e o levaram, após eles sairem Dimuka questionou para o seu chefe.

—Mas porquê o senhor admitiu isso, está na cara que algo muito grave se passa.

—Você tem toda a razão, a gente vai continuar investigando, mas como o pessoal lá de cima provavelmente estejam envolvidos, devemos avançar com cuidado.

Dimuka e o inspector Lukoki concordaram em não fazer frente ao Laborinho Gonçalves no momento, no entanto ja dentro do carro enquanto seus homens dirigiam, Laborinho ligou para a capitã Rose.

—Alô Laborinho—disse a Rosalin ao atender.

—Oi capitã Rose, liguei para te dar as novidades, acabei de encerrar o caso contra os teus meninos e tenho o jovem que foi controlado pela Hanna em minha posse, o que devo fazer com ele?—questionou o Laborinho.

Rosalin deu um suspiro de alívio e disse.

—Usem os recursos da UPT e madem ele junto com sua família para o Canadá, desse jeito nos livramos dele sem inconvenientes e sem ter que mata-lo.

—Assim será capitã—disse o Laborinho.

Após ter desligado a chamada Laborinho disse aos seus homens.

—Descubram onde anda a família deste idiota e matem todos eles sem deixar rastros.

Entretanto na UPT, Logan não conseguia dormir pensando no que aconteceria com o homem que ele e Hanna usaram para poderem fugir da polícia e resolveu ir ter com a sua capitã. Ao chegar no quarto da Rosalin ele bateu na porta e quando a porta foi aberta ele vislumbrou algo que talvez não devesse ter visto.

Rosalin estava com um fato de dormir muito transparente, usava apenas biquíni sem sutiã coisa que deixava os seus lindos peitos quase que amostra, por estar a sair de um belo sono o seu rosto estava meio vermelho coisa que a sensualizava ainda mais.

Loga ficou mundo, nada aconseguia fazer nada além de olhar para a sua capitã de cima para baixo.

—Logan, o que se passa a essa hora da noite? Já é madrugada—disse a Rosalin.

Finalmente Logan quebrou o silêncio olhou para o lado e disse.

—Estou preocupado com a minha situação com a polícia.

Rosalin abriu mais a sua porta e disse.

—Vá entre.

Uma vez dentro do quarto os dois sentaram na cama próximo um do outro e Rosalin explicou.

—Um dos nossos representantes ao governo já tratou de tudo ele imobilizou a investigação.

Preocupado Logan voltou a questionar.

—E o que será do homem que a Hanna usou em nossa fuga?

—Bom, quanto a ele, será mandado junto com sua família no Canadá e lá viverão para o resto de suas vidas, agora estou cheia de sono, sai daqui vá pro seu quarto.

Rosalin se deitou e foi logo no sono, Logan cobriu o corpo dela com um cobertor e ao sair so quarto da capitã foi visto pela Olívia Antônio que se escondeu para que ele não o visse e disse em seu íntimo.

—O que será que ele esteve fazendo no quarto da capitã a estas horas?