Apesar de passar por um interrogatório tão cruel, os lábios do homem permaneceram firmemente selados e não proferiram verdades.
Yun Tianyou caminhou lentamente em direção ao homem sob as fracas luzes amarelas e o examinou. Em seguida, sentou-se elegante e com as pernas cruzadas em um sofá que Li Hanlin havia trazido. Enquanto seu corpo esguio afundava preguiçosamente no assento, seu rosto delicado não revelava nada, exceto solenidade arrepiante.
Sim, ele era uma criança, mas ninguém poderia ignorar a atmosfera temível que ele exalava.
Havia dominação e severidade nas profundezas de seus olhos, e embora tentasse se conter, a escuridão, que parecia inerente a ele, não podia ser completamente ocultada.
As chicotadas continuaram.
Sem seu comando, ninguém pararia.
Pesar, choque e terror permeavam o ar dentro do armazém.