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Chapter 10 - Capítulo 10 Problemas Na Escola

"Então, George, nesse fim de semana ainda vai ter a pesca?" Eu pergunto a George que estava lendo as notícias no jornal.

"Ah, sim, claro que vamos ter, mas por que a pergunta assim repentinamente?" Pergunta George confuso.

Eu pergunto a George: "É que eu queria saber se a pequena Missy poderia participar também. Já que só vai ser nós dois, seria bom ter a pequena Missy conosco assim. Você poderia ensiná-la a pescar e ter mais atividades pai e filha." Digo para George, que levanta a sobrancelha e me lança uma pergunta retórica.

"Eu achei que seria uma ótima oportunidade para uma noite de meninos. Mas pode ser bom. Pensando desse lado, faz tempo que não passamos um tempo juntos, só pai e filha sem a Mary por perto." Diz George, pensando alegremente em ele e sua filha sentados lado a lado com varas de pesca na mão à beira de um lago, conversando um com o outro.

"Sim, nada mal", ele murmura pensando na cena.

"Pode ser então?" Eu pergunto e logo ele responde: "Claro, por que não?" com uma cara feliz e se distrai novamente pegando o jornal. Na capa atrás do jornal está o título (FAMÍLIA DONA DE LOJA DE CONVENIÊNCIA VIVÊNCIA TERROR ÀS 23:32 DA NOITE PASSADA) e logo abaixo a entrevista que o jornal local fez com a família.

"Isso é?" Eu digo apontando para o título do jornal.

"Ah, isso? Está em todos os jornais locais. Dois assaltantes tentaram assaltar uma loja de conveniência e acabaram levando a pior. Um cara todo de preto impediu o assalto e matou os dois assaltantes. Um teve a cabeça arrancada por um tiro de espingarda, e outro foi esfaqueado na cabeça. Realmente brutal." Diz George, mas logo para e olha para mim e fala:

"Não fala para a sua tia que eu te contei isso. Às vezes, eu esqueço a sua idade conforme eu convivo com você, então shiiiiu, não conta para ninguém que eu lhe disse isso." Diz George sussurrando enquanto põe a mão na boca e se inclina em minha direção olhando de um lado para o outro desconfiado se alguém tivesse ouvido a conversa.

"Ufa", ele dá um suspiro de alívio assim que não vê ninguém por perto.

"Prometo, não vou contar a ninguém. Mas..." eu digo para George com um sorriso malicioso.

"É disso que eu tinha medo", ele diz com um olhar desamparado, me insinuando com os olhos para continuar.

"Na pesca, você vai me ensinar a caçar com armas de verdade", eu digo com um sorriso inocente.

"Ah, se for só isso, não tem muito problema", diz George com um suspiro de alívio.

Obviamente para George, que vivia no país da liberdade (América) e morava no Texas, não tinha muito problema em relação a isso. Saiba que na série original, a atividade favorita da Penny no Nebraska era derrubar vacas, então quase não tinha resistência alguma em relação ao Texas, onde a maioria dos cidadãos andava armada.

"Então está feito", eu digo sorrindo, que logo George retribui para mim. Eu volto para o meu quarto depois de tomar café e me preparo para ir à escola, no carro de George. Diga-se que as vestimentas dessa época em específico eram realmente bastante simples, uma calça jeans e uma camisa listrada por dentro da calça era moda nessa época, então siga os tempos, baby.

Chegando na escola, logo me despeço dos dois Georges e sigo minha nova rotina normalmente. No intervalo, saindo da sala de ciências e indo em direção à cantina junto do pequeno Sheldon, uma cena peculiar me chama atenção. Um monte de gente se tumultuando em direção a uma mesa no centro do refeitório. Na mesma direção, eu ouço risadas e zombarias.

"O que está acontecendo ali?" Eu pergunto para o pequeno Sheldon e ele me responde indiferente: "Nada que me interessa. De qualquer forma, devem ser um monte de pessoas subdesenvolvidas, fazendo alguma atividade como dançar e cantar, realmente lamentável, o ensino americano." Diz o pequeno Sheldon enquanto se senta e pega sua lancheira vermelha com dois sanduíches que Mary preparou para ele.

Eu rapidamente desconsidero totalmente o que essa pequena criatura extraterrestre fala, porque se outra pessoa ouvisse o que foi dito, provavelmente tacaria a primeira pedra que ele visse na estrada no pequeno Sheldon. Movido pela curiosidade momentânea, eu rapidamente me desloco para os estudantes reunidos em uma roda.

Eu pego um estudante que estava tentando ver também o que estava acontecendo e pergunto a ele: "O que está acontecendo ali?" e ele logo me responde: "Hmm, um garoto asiático está brigando com os rapazes do time de vôlei. Aparentemente xingaram o pai dele e mandaram ele pedir para ele voltar para o país de origem." Diz o garoto consertando o óculos que estava escorregando em seu nariz.

"Hmmm", eu respondo para o garoto. Então eu caminho perante a multidão abrindo caminho entre eles, e logo me deparo com uma cena de dar pena. Três garotos altos estavam chutando e tacando comida em um garoto asiático que estava encolhido no chão, enquanto zombavam do mesmo. Vendo aquela situação, meus olhos se arregalaram, meu foco estava no garoto asiático que estava apanhando e sendo humilhado no chão. Felizmente para o garoto, eu o reconheci.

 -Fim Do Capítulo-