Murmúrios ressoaram na praça da aldeia enquanto Jake puxava Yahul pelos cabelos. Com a outra mão, ele comprou uma pequena garrafa de poção de cura de alta classe e a engoliu de uma vez.
Todos que o viram ficaram pasmos. Alguns até começaram a se curvar e a ajoelhar de medo conforme ele olhava para eles. Podiam ver que as feridas de Jake estavam cicatrizando extremamente rápido. Esse era o efeito combinado da poção com sua habilidade de regeneração.
À medida que saía da praça, todos abriram caminho para ele. Ninguém apontou Yahul sendo arrastado contra o chão.
Nesse momento, Maise, que tinha fugido mais cedo, corajosamente se colocou na frente de Jake. O pai dela estava ao lado, segurando uma velha espada. Sua mãe ainda não havia trocado o avental. Ela segurava uma pá. Simples aldeões tentando salvar o filho, que corajosos.
— NÃO! Corram todos! Ele não é alguém que vocês podem derrotar! — Yahul gritou, cuspindo um pouco de sangue da boca. Claro, eles não o escutaram e continuaram bloqueando o caminho de Jake.
Eles olharam em volta por apoio e chamaram aqueles que conheciam. No entanto, a praça da aldeia já estava mais da metade vazia. Ninguém queria permanecer aqui e se envolver nessa confusão. Quando foram chamados, todos correram ainda mais rápido. Eles tinham acabado de testemunhar Jake matar uma pessoa. Quem poderia dizer que ele não os mataria?
— Ajoelhem-se. — A voz de Jake era como dois pedaços de ferro quebradiço rangendo um contra o outro. Fria e dura. Quando viu o comportamento persistente deles, ele apenas deu um tapa no pai de Yahul, derrubando-o desacordado.
Quanto à Maise e sua mãe, elas apenas estavam fazendo uma encenação. Ambas rapidamente se ajoelharam quando Jake de fato as agrediu, suplicando para que ele poupasse Yahul. Jake as levantou pela cabeça e disse profundamente, — Ah, na verdade, existe uma maneira de vocês salvá-lo. Se vocês fizerem o que eu digo, prometo deixá-lo vivo. —
A esperança floresceu em seus corações assustados ao ouvirem ele. Ele as colocou no chão e lhes ordenou que caminhassem para a frente. Atrás dele, Yahul sentia que algo muito ruim ia acontecer. Ele olhou para o pai e sentiu uma pontada de dor. Olhando à frente com os olhos embaçados, ele podia ver sua casa.
Então eles vieram até aqui. Será que ele ia levar Elena? Poupar sua própria vida entregando-a para ele...? Era tudo pensamento ilusório de Yahul.
Dentro da casa, Jake entrou na sala de estar com Maise e Jenna, sua mãe. A menina que estava ajudando Elena a descer subitamente soltou um grito quando viu eles.
— Eh... querido? O quê- — Antes que Elena pudesse terminar a frase, ele avançou e a nocauteou.
— Leve-a para cima — Jake ordenou e a menina ao lado assentiu com medo. O que estava acontecendo aqui?
Jake estava olhando em seus olhos naquele momento e ao ver o que estava refletido, ele estendeu a mão para trás e puxou com violência.
— Ugghh! — Yahul se chocou contra uma mesa e sangue escorreu de sua boca.
— Para onde você pensava que estava indo? — Jake se virou e estalou os nós dos dedos. Atrás dele, a garota carregava Elena escada acima enquanto seu corpo tremia. Quem ele era e por que estava fazendo isso?
— Yahul! —
Maise e Jenna foram ajudá-lo. Vendo o sangue derramado por toda parte, ambas se sentiram tontas. Apenas... apenas... ontem era o casamento dele, e agora isso.
— Johnny, por quê?! — Maise começou a chorar, segurando seu irmão. Esse aventureiro parecia amigável a princípio, mas essa mudança não fazia sentido para ela. Sim, Yahul tentou lutar com ele, mas isso não era demais?
— Afastem-se dele ou eu queimarei os três ao mesmo tempo. — Um fogo negro apareceu na ponta do dedo de Jake novamente. Desta vez, elas não se atreveram a arriscar e rapidamente obedeceram.
Maise enxugou as lágrimas e perguntou, — O quê... o que nós precisamos... fazer para s-salvá-lo? —
— Despir-se. —
Essa única palavra fez com que ambas dessem um passo para trás. No entanto, quando viram Jake segurar o pescoço de Yahul, a hesitação apareceu em seus olhos.
Neste momento, algumas pessoas entraram na casa. Jake olhou para a porta aberta e viu Rose e Vin ali para resolver a situação. Atrás deles, os pais de Elena também estavam lá, junto com os amigos de Maise. Os companheiros de Yahul não vieram.
— Johnny... Tenho certeza de que podemos conversar sobre isso. Não há necessidade de ir tão longe... —
— Bem-vindos, bem-vindos! Parece que vou desbloquear outro pecado com certeza hoje. —
Eles não entenderam o que ele estava dizendo. Ainda assim, todos tentaram "acalmá-lo". Violência nunca era a resposta, eles pensaram. Mas a resposta de hoje era algo diferente.
[Plim! Você equipou o título "Demônio da Luxúria". Fêmeas ao seu redor num raio de 10 metros serão excitadas.]
— Vamos nos divertir. —