Após mais meia hora, o trio chegou ao precipício. Olhando para baixo, viram um vale envolto em névoa. A névoa era densa em algumas partes e esparsa em outras.
O som de ondas fluindo suavemente era visível. Fechando os olhos, podia-se imaginar o rio relativamente pacífico abaixo da névoa.
O vale ficava adjacente às terras de verão e frio.
O rio estava selado em um local pela barreira sagrada há centenas de anos, condenado a nunca fluir para a Terra Cinzas e completar sua jornada.
Delilah olhou em volta e sentiu que já tinha estado ali antes, mas não conseguia lembrar quando exatamente. O ambiente era familiar, ainda que não totalmente igual ao que ela lembrava.
Ela fez uma viagem pela sua memória, tentando revigorar sua lembrança, e algo pareceu se encaixar. Ela se deu conta de que o local estava faltando seu marco, e era por isso que parecia familiar, mas diferente.
A velha e deteriorada ponte de madeira não existia mais. Apenas suas ruínas podiam ser vistas.