Alguém bateu na porta do quarto em que ele estava.
Roy levantou a cabeça e olhou em direção a ela, imaginando quem poderia ser.
"Eu ouvi um barulho alto vindo do seu quarto agora há pouco. Mestre, está tudo bem?" Amelia perguntou a Roy preocupada, do outro lado da porta.
Eles estavam separados por uma parede, e ela não podia vê-lo.
Se seus olhos pousassem em sua figura desgrenhada e rosto pálido, quase doentio, ela imediatamente decidiria ficar com ele e cuidar dele até o nascer do sol.
"Sim, eu só estava praticando canto, mas acho que fiquei alto demais. Desculpe por incomodá-la." Roy contou uma mentira piedosa para Amelia.
"Ok, eu acredito em você." Ela não acreditava nele, mas já que ele não desejava contar a verdade, ela não tinha vontade ou autoridade para forçá-lo a dizer. "Eu estou no quarto oposto ao seu. Por favor, não hesite em me procurar se precisar de mim. Estou às suas ordens. O que você quiser que eu faça, eu farei com prazer por você."