Max sentava-se à sua escrivaninha, escaneando todos os planetas habitados pelos quais passariam a caminho dos braços exteriores da Galáxia e, em seguida, cruzando informações referentes às relações comerciais de cada um com os Ceifadores e com Cygnus, que desempenhariam um papel importante nas fases iniciais do plano de unificar a humanidade.
Afinal, se eles pretendiam construir um acordo mútuo de defesa e comércio em nível da espécie, teriam que possuir o poderio militar para sustentá-lo.
Não haveria um governo central ou algo do tipo. Eles haviam aprendido essa lição com a história humana. Tentar governar um território muito grande apenas levava ao ressentimento e a guerras civis amargas, assim como a uma burocracia desenfreada. Em vez disso, haveria um tribunal em Rae 5, onde os embaixadores das nações aliadas se reuniriam e aqueles com queixas poderiam solicitar assistência ou resolver seus conflitos.
