Na vastidão do nada, onde nem mesmo a luz dos feitiços conseguia viajar mais que alguns metros, Gabriel avistou algo à distância.
Parecia ser uma aura brilhante e tênue, chamando-o como um farol distante que convoca marinheiros perdidos.
Intrigado por esse fenômeno misterioso, Gabriel aproximou-se cautelosamente da fonte da luz.
À medida que se aproximava, conseguia distinguir a silhueta de uma figura banhada no brilho etéreo, parada imóvel no centro de um estranho arranjo de símbolos e runas gravadas no solo árido.
Um arrepio percorreu a espinha de Gabriel ao perceber que a figura não era humana, mas algo de outro mundo e antigo, algo que não deveria existir neste plano de existência.
Era algo como uma Besta Pesadelo, mas possuía uma forma humanoide. Tinha longos chifres curvados saindo de seu crânio, e seus olhos sem vida brilhavam com uma luz sinistra.
O ser possuía quatro asas diabólicas, duas de cada lado, cada asa com um vão de cinco metros.