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Ele se sentia mal pela garota, mesmo que ela não o tratasse bem no início. Mas ele sabia por que ela o odiava, era porque ela tinha um trauma de infância sobre seu irmão que morreu nas mãos de humanos.
Ele continuou acariciando as costas dela enquanto a garota tremia e chorava incontrolavelmente, o efeito do gás intoxicante fazia com que ela deixasse toda sua culpa e tristeza escapar sem nenhuma barreira.
Com o passar do tempo, ela foi parando de chorar à medida que se cansava e seu coração delicado se sentia mais leve. A beleza de cabelos loiros adormeceu em seu caloroso abraço.
Rio colocou Helia com cuidado ao lado de Nyla na cama e se afastou do seu lugar no meio entre elas. Ele pegou dois travesseiros para colocar sob suas cabeças e trouxe um cobertor para cobrir o corpo delas.
As garotas dormiram em paz, sem consciência do exterior, enquanto Rio permanecia acordado a alguns metros de distância, protegendo-as.