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Chapter 16 - Eu te odeio até o fundo da alma

Helia ergueu os olhos ao ouvir o comentário dele porque ele foi o primeiro a fazer tal observação abertamente.

"Ela é minha sobrinha, filha da minha falecida irmã. Ela vai te dar treinamento de combate." O Imperador Dylan disse.

"Eu me recuso." Uma voz soou na sala, mas não foi Rio quem falou, foi Helia.

"Por quê?" Dylan ergueu as sobrancelhas para ela.

"Você já sabe por que, tio." Ela falou com uma voz gelada.

"Essa é a razão pela qual eu quero que você o treine, já que você não vai pegar leve com ele e não mostrará misericórdia por minha causa." Dylan deu uma risada.

Ouvindo suas palavras, Rio olhou para ele como se estivesse zombando, mas ele podia ver que o imperador estava falando muito sério.

"Ok, então eu vou treinar esse cara se eu puder fazê-lo passar pela dor e tortura como eu desejar." Ela sorriu friamente, o que a fez parecer uma assassina psicopata.

"Você pode fazê-lo passar por dor, mas não incapacite partes do corpo dele ou algo do tipo, caso contrário Lia vai nos odiar a ambos." Imperador Dylan a advertiu.

"Ela gosta tanto dele assim?" Helia perguntou a Dylan com uma expressão fechada.

"É, algo assim." O Imperador concordou.

"Vocês dois não têm que falar de mim dessa forma enquanto estou aqui," Rio disse com uma voz irritada.

"Não se preocupe, temos uma ótima arena de batalha. Enquanto você treinar lá e se machucar, será curado." Dylan explicou com um sorriso doce.

'Agora entendo por que Lia não me trouxe aqui. Ela estava preocupada comigo.'

Ele suspirou ao entender porque ela estava agindo de forma diferente hoje em relação ao outro dia.

"Ok," Rio falou, baixando o rosto.

Embora soubesse que seria tortura treinar sob alguém que o odiava desde o momento em que o viu, ele acreditava que eles não o matariam ou incapacitariam, já que ele era o marido de Lia.

Além disso, ele queria melhorar e ganhar força para mostrar a todas aquelas pessoas que o chamavam de lixo por não ter talento inato.

'No pior dos casos, posso mandar uma mensagem para Lia me salvar via telepatia.'

Ele se acalmou enquanto pensava nela.

"Então vocês dois deveriam ir e começar o treinamento," Dylan falou com uma voz desinteressada.

"Certo," Helia disse e deixou a sala sem pedir para Rio segui-la.

O Imperador indicou com os olhos para ele ir atrás dela.

Rio respirou fundo e a seguiu como um cordeiro a caminho do matadouro.

Eles passaram pelo corredor e saíram por uma grande porta metálica.

O sol envolvia suas figuras, que estavam separadas pela distância, já que Rio a seguia por trás.

Eles entraram em um campo aberto onde havia um enorme campo de grama, mas também havia outros prédios situados na borda do campo.

Também era cercado por um muro maior e guardas estavam vigiando.

Ele não conseguiu encontrar uma entrada para sair dos muros nem aqui.

'Ainda tenho que encontrar a entrada principal do castelo que leva para o mundo exterior.'

Rio olhou ao redor do campo, havia muitos prédios e ele se perguntava para que serviam. Pensou em perguntar para Helia, mas tinha medo que ela estalasse nele.

Helia estava se movendo em direção a um prédio oval massivo.

Ele entrou na arena de batalha atrás dela por uma grande porta.

O interior do prédio o fez lembrar de um estádio esportivo coberto também. Havia dezenas de milhares de assentos vazios ao redor do vasto campo. O centro da arena de batalha era um campo com gramas verdes.

Havia árvores altas nos cantos do espaçoso prédio que espalhavam luz verde ao redor do prédio.

"Essas árvores parecem mágicas. O que elas fazem." Ele pensou interiormente.

*Slam!*

A porta do prédio oval fechou atrás dele.

Ele sentiu um pressentimento ominoso à medida que a porta trancava atrás dele e a temperatura na sala diminuía.

Ele podia sentir um ar gelado invadindo seu corpo e a intenção de matar o congelou no lugar.

Ele olhou à frente, em direção à fonte da culpada.

A garota de cabelos loiros que estava parada à frente dele desapareceu de seu lugar e apareceu bem na frente de seu rosto. Ela segurou seu maxilar, cravando as unhas em sua carne, e olhou diretamente em seus olhos verde-mar.

Ela gritou com uma voz ameaçadora, palavra por palavra, "Você sabe o que você é? Um vírus. Vocês, humanos, são uma praga nojenta.

Assim como um vírus, vocês humanos se mudam para uma nova área, se multiplicam e a povoam até o final para destruir todos os recursos naturais e, quando terminam, encontram uma nova área para destruir.

Você, pedaço de merda, eu te odeio até o mais profundo. Eu odeio todos os humanos. Sinto vontade de vomitar só de olhar para sua cara nojenta. Vocês, humanos, são criaturas vis que até matariam seus próprios parentes. Eu considero essas feras selvagens melhores do que vocês, criaturas baixas. Não consigo suportar um segundo na sua frente."

Ela fez uma pausa e segurou seu maxilar com mais força para cravar as unhas em sua carne e causar mais dor, o que fez o sangue jorrar.

Ela continuou sorrindo de forma maníaca, "Mas, eu vou cumprir a ordem dada pelo tio e farei cada dia do seu treinamento um inferno vivo em que você vai rezar a Deus por ter sequer nascido."

Seus olhos vermelhos estavam cheios de raiva enquanto ela queria cortá-lo em mil pedaços.

Então ela o empurrou para longe após dizer essas palavras.

Ele foi jogado ao chão pela força imensa dela.

Rio não conseguia entender a situação e a personalidade dela em relação a ele que mudou 180 graus depois de ficarem sozinhos.

Ele tocou seu maxilar e o esfregou. Sentia como se algumas agulhas quentes o tivessem perfurado.

No entanto, sua pergunta anterior sobre as árvores foi respondida, pois aquelas luzes verdes cobriram sua figura e as feridas feitas pelas marcas das unhas cicatrizaram.

Sua pele ficou lisa como antes, apenas com algumas manchas de sangue que contavam a história de que realmente aconteceu.