Arthur chegou à maior propriedade do Reino Unido, a mansão diante dele erguendo-se como um monumento à arquitetura clássica e opulenta.
A estrutura, vestida de pedra branca e mármore, parecia elevar-se majestosamente da paisagem verdejante que a envolvia, com hera subindo por suas paredes, casando a grandeza feita pelo homem com o mundo natural.
O reflexo do entorno exuberante cintilava nas inúmeras janelas, fazendo a mansão parecer viva, porém carregando um charme antigo.
Vestido com roupas casuais, Arthur aproximou-se com um ar despojado, acenando e sorrindo para os guardas e os servos que o cumprimentavam ao longo do caminho.
À medida que subia os degraus para a mansão, as grandes portas se abriram, revelando um homem idoso, o chefe dos mordomos vestido em um impecável terno preto, sua barba e bigode brancos meticulosamente aparados, emoldurando uma expressão estoica que se suavizou ao ver Arthur.