Enquanto Raziel ajoelhava-se imóvel no chão da floresta, desorientado e lutando para juntar o que havia acabado de acontecer, o tempo perdeu todo o significado.
Minutos ou horas se passaram - era impossível para ele dizer.
Tudo o que ele sabia era que quando ele finalmente começou a recuperar a consciência, o mundo ao seu redor soava e se sentia diferente.
O canto dos insetos e o farfalhar das folhas preenchiam seus ouvidos mais uma vez, substituindo o uivo ensurdecedor e as zombarias dos lobisomens.
Raziel lentamente empurrou-se para cima. Sua cabeça latejava, seus membros tremiam, e sua garganta sentia-se seca e áspera.
A risada dos lobisomens havia desvanecido, deixando para trás um eco desolado de destruição.
Ele aproximou-se da poça de sangue onde a Matrona Selene teve seu fim terrível.