Não muito longe daqui, e dentro de um corredor mal iluminado, um homem caminhava com um passo lento, mas firme. Ele endireitava as costas, enquanto se preparava para o que estava por vir.
O corredor parecia estar descendo em um ângulo fixo e perigoso. E ainda assim ele não sentia nenhuma mudança, não sentia como se estivesse descendo por um ângulo tão agudo.
Se alguém o olhasse de longe, o veria caminhando por uma borda muito inclinada, uma que parecia estar atravessando uma parede quase perfeitamente vertical.
E em menos de meia hora, ele finalmente parou. O caminho terminava abruptamente diante de um portão fechado. Parecia antigo, como se tivesse sido construído há milhares de anos atrás.
O caminho levava diretamente ao topo deste portão, como se o portão fosse o fundo de um poço ou algo do tipo. Ele arrumou seu uniforme, limpou a garganta, inspirou profundamente apesar do ar daqui ser muito rarefeito.