O gigantesco lobo negro rompia barreiras após barreiras de gelo, abrindo caminho até sua presa. Violeta estava em pânico.
Mesmo sabendo que era um jogo, a perspectiva de morrer enfraqueceria qualquer um, exceto psicopatas e jogadores altamente treinados. E ela não era nenhum desses.
Quando o alfa rompeu a última parede que os separava, o medo tomou conta de Violeta e ela congelou. O tempo parecia se arrastar em seus sentidos, enquanto as mandíbulas do imponente lobo negro se abriam, visando engoli-la por inteiro.
Ela conseguia ver cada gotícula de saliva voando em câmera lenta enquanto as mandíbulas se abriam cada vez mais. Estava se aproximando, centímetro a centímetro, e seu coração batia mais rápido e mais rápido.
Então, pelo canto do olho, ela viu algo se movendo ainda mais rápido, indo em direção ao lobo. Para qualquer ser humano normal, tudo o que se veria seria um borrão.