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Quando o sangue de Exedra tocou a lâmina, algo inesperado aconteceu.
Um vento feroz começou a soprar ao redor dos dois e só desapareceu após vários minutos.
Enquanto o vento soprava, Exedra podia sentir uma espécie de conexão formando-se entre ele e a lâmina.
< Arma de Grau Lendário vinculada!
-Navalha de Shu Corrompida.
'Corrompida?'
< Navalha de Shu Corrompida : Grau Lendário
- Mudança de forma.
- Invocar uma nevasca, um mar de fogo infernal ou um manto de escuridão.
- Vinculada!
Exedra estava incrivelmente perplexo.
Armas não deveriam ser corruptíveis ou assumir as características de seus donos.
Não as de grau lendário, de qualquer maneira.
'Mude.'
Exedra observou enquanto a espada em sua mão se transformava em um grande maça dourada.
Ele passou alguns minutos alterando sua nova arma em várias formas diferentes.
Por fim, ele decidiu que ela tomasse a forma de um simples brinco dourado, que ele equipou imediatamente.
Exedra então voltou sua atenção para o terceiro e último item no baú e seus olhos se arregalaram de choque.
"Mmm... marido?"
Bekka finalmente começou a despertar de seu sono e imediatamente foi à procura do homem que amava.
Ao ver o estado meio acordado de sua esposa, Exedra esqueceu tudo sobre o terceiro item e em vez disso concentrou sua atenção nela. "Como você está, meu amor?"
"Estou bem, mas nós já matamos o chefe?"
Exedra imediatamente estreitou os olhos quando ouviu a pergunta de sua esposa.
"Que chefe?"
Bekka virou a cabeça para o lado de forma confusa antes de um brilho de realização aparecer em seus olhos. "Oh? Não me diga que o rei yeti te acertou tão forte que você esqueceu?"
A essa altura Exedra já tinha uma ideia geral do que estava acontecendo, mas ainda assim não podia acreditar.
A entidade deu a ela memórias falsas?
Enquanto ele podia concordar que algumas coisas são melhores não ditas, a ideia de alguém mexendo na mente de sua esposa deixou um gosto ruim em sua boca.
Isso só aumentou a desconfiança que ele sentia em relação ao sistema e seres como quem quer que o tivesse criado.
Se Exedra soubesse que a entidade só alterou as memórias de Bekka porque achou que seria mais fácil e estava tentando ajudar.
Nenhuma boa ação fica impune, como dizem.
-
Logo Exedra e Bekka deixaram o calabouço e imediatamente começaram a voar para casa.
Embora Exedra sentisse que ele só tinha saído por algumas horas no máximo, já era bem noite quando saíram para fora.
Enquanto Exedra voava pelo ar com sua esposa em seus braços, ele decidiu organizar seus ganhos do desafio da arena.
'Status.'
< Exedra Draven >
< Raça : Dragão Demônico (Híbrido)
< Status : Bem
< Nível : 24
< Idade : 17
< Vezes Evoluído : 0
< Saúde : 23,160
< Força : 5,750
< Resistência : 5,800
< Agilidade : 3,920
< Mana : 3,220
< Exp 746 / 2,400
< Afinidades: Escuridão, Fogo
< Habilidades : Chamas Infernais Nível 1, Transformação de Verdadeiro Dragão, Transformação Demoníaca Verdadeira, Resistência à Dor Nível 1, Maestria em Todas as Armas Nível 1, Dragão Demoníaco Verdadeiro (BLOQUEADO), Neto de Igrat.
< Feitiços: Correntes Abissais, Ruína do Relâmpago, Manipulação de Mana, Escudo do Ódio, Cortador de Tempestades, Inferno Congelado, Corpo de Névoa, Vislumbre do Oblívio, Retribuição de Gaia.
< SC Total : 20,050
< Armas Vinculadas: Navalha de Shu Corrompida.
'Parece que vou fazer umas comprinhas quando tiver tempo.'
-
Depois que chegaram ao castelo, foram imediatamente informados pelos guardas que a pequena Mira queria vê-los assim que retornassem.
Então Exedra adiou seus planos de ir verificar o progresso de Lailah por um momento e caminhou de braços dados com Bekka em direção aos campos de treinamento onde Mira deveria estar.
Bekka estava abanando tão feliz sua cauda que ela realmente acertou Exedra algumas vezes.
Treinamento? Sua filha? Seu marido? Essas eram todas as suas coisas favoritas!
Se ela conseguisse fazer sua filha lutar com ela e depois seu marido a alimentasse e a fodesse de novo, ela acreditava que morreria em paz sem nenhum arrependimento.
"Hehehe..."
Exedra naturalmente notou o sorriso bobo no rosto de sua esposa e a beleza dela forçou um pequeno sorriso de apreciação em seu rosto.
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Bekka havia notado que seu marido parecia estar diferente depois de voltar do calabouço.
Ele sempre fora quieto, mas de alguma forma ele falava ainda menos do que antes e sempre parecia estar um pouco tenso.
Justamente quando ela se preparava para perguntar se havia algo errado, ele a pegou pela cintura e a puxou para perto enquanto caminhavam juntos.
Com ela pelo menos, a aura distante e inacessível do marido desapareceu como se fosse um simples truque de luz.
'Eu estava preocupada no começo, mas... Acho que gosto mais assim.' Bekka pensou alegremente.
Algo sobre saber que ela era uma das únicas mulheres vivas que conseguia ver sua verdadeira personalidade fez com que ela se sentisse como se tivesse ganhado algum tipo de loteria secreta.
E ela esperava de todo o coração que as coisas permanecessem assim para sempre.
Ao chegar ao campo de treinamento, a primeira coisa que o jovem casal notou foi a pequena Mira em pé ao lado do chefe da guarda do castelo.
Hajun era um homem extremamente bem construído que beirava o inacreditável.
Era muito alto, com cabelos da cor de laranja avermelhada e olhos amarelos brilhantes com escamas marrons.
Apesar de ser um dragão menor, Hajun era altamente respeitado pelos dragões nobres por seus muitos anos de serviço como a mão direita do rei.
Agora ele estava aposentado e colocado a serviço da defesa da filha favorita do rei.
"Mira se saiu bem, velho Hajun?" Mira estava um pouco suada, vestindo um pequeno traje de treino e segurando duas adagas de madeira.
"Você se saiu muito bem, pequena! Você me lembra bastante do meu mais velho! Queria que o resto dos meus filhos mostrasse metade da promessa que vocês dois mostram!"
Lá fora, na cidade, seis indivíduos levaram uma pequena flecha no coração.
Mira parecia feliz com o elogio, mas logo abaixou a cabeça e fez uma expressão abatida. "Quando será que mamãe e papai vão voltar..."
De repente, uma bala de pelo preta a pegou mais rápido do que os olhos podiam ver e a girou no ar.
"Eu retornei, minha linda borboletinha! Sinto muito por fazê-la esperar!" O coração de Bekka estava em pedaços.
Ela realmente colocou uma expressão tão triste no rosto da sua adorável filha!
Teria que consertar isso com uma quantidade incomparável de carinhos!!
Que carinhos em suas bochechas fofas até que caíssem!
"Mamãe Bekka! Você está em casa!" Mira rapidamente abraçou sua mãe de volta quando percebeu que era ela.
Exedra ficou em silêncio ao fundo e apreciou essa cena comovente.
Mira notou seu pai um pouco mais afastado e estendeu rapidamente os braços para alcançá-lo. "Papai está aqui também!"
"E-eh? Mamãe não é boa o suficiente?" As orelhas de Bekka rapidamente caíram.
"Mira sentiu saudades de vocês dois!" ela disse enquanto acariciava os cabelos de sua mãe para animá-la.
"Jovem senhor, estou feliz em vê-lo bem de saúde." Hajun se curvou profundamente e falou em um tom respeitoso. "E a senhora também, Bekka."
Elas, por sua vez, acenaram respeitosamente.
"Vocês dois estavam se exercitando?" Exedra perguntou enquanto acariciava levemente a cabeça de Mira.
Hajun pausou brevemente quando ouviu a maneira como Exedra soou.
Mesmo quando seu jovem senhor estava doente, ele nunca soou tão frio e distante como agora.
"A princesa Mira queria aprender a usar uma arma, meu senhor. Aparentemente, ela se inspirou na história de sua batalha."
Bekka / Exedra: "Oh?"
"Como ela se saiu?" Exedra perguntou.
Hajun se perguntou brevemente se estava alucinando o que havia ouvido antes, pois o tom de Exedra agora estava muito mais caloroso do que antes. "Ela tentou espadas, arcos e lanças mais cedo, mas no final as adagas a adequam melhor por causa de sua estrutura pequena e ágil."
Mira estufou o peito com orgulho e levantou suas adagas de madeira no ar. "Mira é a mais letal de todas!"
"Com certeza você é minha pequena ervilha, sua fofura poderia matar!"
"N-não! Mira é uma dragão forte e assustadora como o papai!"
Exedra sentiu um calor por dentro quando ouviu o que sua filha pensava dele.
Todo pai que vale a pena quer que seu filho os veja como fortes e confiáveis, afinal de contas.
"Mira se saiu bem, então posso pedir uma recompensa?"
"Claro, minha doce querida! Você quer treinar com a mamãe?" Bekka perguntou ansiosamente.
"O velho Hajun me disse que se você perguntasse isso, para eu dizer não, mamãe."
"E-eh?"
Hajun rapidamente desviou o olhar como se tivesse encontrado algo realmente interessante na terra.
"Então qual recompensa minha filha gostaria?" Exedra perguntou calmamente.
"Olhos!" Mira animou e apontou para o pai.
Ele assentiu compreensivamente antes de morder o dedo para tirar sangue e começou a desenhar um símbolo na testa de Mira.
"Dono tibi, mi verissime, particulam meam." No fim do encanto de Exedra, o corpo de Mira começou a flutuar e foi envolvido uma luz roxa brilhante.
Lentamente, os olhos de Mira assumiram a mesma coloração vermelha e roxa de seu pai e seu cabelo tornou-se sedoso negro, a mesma cor do de seu pai antes de sua transformação.
Finalmente, ela cresceu um segundo chifre preto obsidiano na cabeça.
Ao final do feitiço, ela flutuou lentamente de volta ao chão.
Elas pegou um pequeno medalhão com um espelho dentro e examinou sua nova aparência minuciosamente. "T-tão legal…" ela finalmente conseguiu dizer.
"Eu pareço exatamente com o papai!" Ela rapidamente correu até ele e deu o maior abraço que podia em suas pernas.
Ele rapidamente pegou sua filha no colo e retribuiu o abraço.
Bekka estava completamente encantada.
Ela já tinha visto seu marido sorrir várias vezes antes, mas havia algo no sorriso de agora que era diferente de todos que ele mostrara antes.
Era um sorriso cheio de apreciação e calor que a deixava desesperadamente querendo ver mais.
Exedra olhou nos olhos de Mira antes de falar, "Eu te dei os olhos, mas faço isso para honrar nosso acordo anterior, então você pode me pedir outra coisa."
Mira pensou tanto que seus pais poderiam jurar que viram fumaça saindo de suas pequenas orelhas. "Mira não sabe."
Exedra assentiu levemente antes de tirar um pequeno objeto de seu anel de armazenamento.
"Que tal isso então?"