Chapter 51 - Capítulo-51

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O cara de cabelo verde percebeu uma mesa de madeira na outra extremidade da sala e começou a correr em direção a ela, devagar e constantemente, sem tocar na adaga em seu peito.

"V-Você vai pagar... quando meu mestre descobrir." Ele falou consigo mesmo em tom baixo, mas Anon ouviu alto e claro devido aos seus sentidos aguçados.

"Meu Deus, onde você encaixa essa enorme atitude no seu corpinho?" Anon disse enquanto se virava rapidamente e lançava a adaga em direção à perna direita dele com agilidade.

*Kachk*

"Ahhhhhhhhhh.... dóóóóóiiii." Ele gritou quando a adaga cravou na coxa direita dele.

"Você achou que seria fácil assim pegar a poção de cura?"

"Fodaaaa-se...." Ele se levantou chorando e começou a andar de novo.

"Quer tentar?" Anon disse enquanto mostrava uma adaga curta para Diana.

Diana hesitou no início, mas depois se lembrou do que os humanos fizeram ela e sua raça passar e pegou a adaga da mão de Anon e a lançou.

*Estocada*

"Fuuuuuuuccckkkkkkkkkkkk..." Ele gritou alto quando a adaga perfurou sua perna esquerda perto do calcanhar.

"Oooohhh.... essa deve ter doído." Anon disse com uma expressão selvagem.

"Ele já deu todas as informações, por que você está torturando ele mais, apenas termine com isso." Diana falou com um rosto impassível.

Anon pegou outra adaga do banco atrás dele e falou...

"Se você quer governar um reino, precisa ter o coração de Aço e vontade de ferro. Fracos com sentimentos por seu inimigo morrerão ou serão traídos no fim." Anon falou com um sorriso e lançou outra adaga que acertou a bunda direita do cara de cabelo verde.

"Ahhhhhhhh...."

"Você-" Diana estava prestes a dizer algo, mas para provar sua vontade como rainha, ela também pegou uma adaga da mesa e a lançou.

*Estocada*

Destavez a adaga perfurou sua bunda esquerda.

"Nãoooooo... por favor, tá doendo." Ele chorou.

"Você pode não saber disso, mas... já passei por traição e não gostei nem um pouco, então desta vez não será o mesmo." Diana disse isso e saiu da sala.

"Nossa, parece que alguém ficou bravo." Anon falou com um sorriso.

"Sim... Eu cheguei à mesa." O cara de cabelo verde tirou uma poção de cura do armário da mesa e bebeu.

"Uau... parabéns." Anon se aproximou dele enquanto batia palmas e sorria ironicamente.

Assim que ele bebeu a poção, cada ferimento em seu corpo se recuperou como se nunca tivesse existido.

"Eu posso ir agora, certo...?" Ele perguntou com um sorriso.

"Quem disse isso?" Anon despedaçou todos os sonhos dele em uma só frase.

"M-Mas você disse que eu poderia ir assim que eu conseguisse-"

"Parece que você entendeu errado, deixe-me repetir a mesma frase novamente... Eu disse se você conseguisse chegar àquela mesa no fim desta sala, então poderia se salvar, pois há um pote de cura nessa mesa, nunca mencionei algo sobre te deixar ir, não é?"

Ouvindo isso, o cara de cabelo verde arregalou os olhos em aflição.

"Isso é trapaça, você não pode fazer isso. Eu-"

"Olha só, eu acabei de fazer isso." Anon falou.

O cara verde de repente percebeu que ele podia usar seus poderes mágicos de novo.

"Seu maldito desgraçado, você esqueceu de algo...hehehe." ele riu, pensando que Anon agora ficaria se perguntando por que ele estava rindo e ele apenas se levantaria e destruiria o rosto dele com um golpe do seu feitiço e salvaria os outros dois.

"Hmm...?"

"Em nome da deusa Kara... eu irei lhe fazer justiça [Bomba de Fogo]..." Ele disse enquanto levantava a mão em direção a Anon.

Mas de repente 4 adagas apareceram em volta do pescoço dele, prontas para cortar se ele falasse mais alguma palavra ou até mesmo se mexesse.

Quatro Ogres o olharam com uma sede de sangue definitiva, pois todos queriam cortar o pescoço dele agora mesmo.

Vendo isso, ele recuou seu feitiço.

"O-Ogro... então é você que eles estão servindo."

"Sim, eles são todos meus escravos e olha como eles desempenham seus deveres como bons servos."

"O que você quer agora?" Ele perguntou a Anon.

"Hmm... Deixe-me pensar. Oh olha o que eu encontrei no meu bolso, outra poção de cura." Anon disse enquanto tirava outra poção de cura do seu bolso e a colocava exatamente onde a anterior estava.

"Vamos jogar de novo." Ele disse com um sorriso sádico.

"Não...Não....Nãoooooooooooooo" com uma expressão sombria o cara de cabelo verde gritou.

3 horas depois...

*Estocada*

"Ahhhhh... foda-se."

"Beba."

"Não vou matar só me mate."

"Hmm... por que eu deveria?"

"Vou te contar tudo o que sei e tudo o que possuo, por favor, só me mate, eu imploro." Ele disse enquanto suava por todo o corpo e implorava pela morte.

"Qual o seu nome?"

"Paul."

"Paul... me diga por que você foi enviado para me vigiar?"

"Você parecia suspeito com aquela mulher nobre daquela vez, e um charuto também."

"Mais algum motivo?"

"Não."

"Bom... Terminem com ele." Assim que Anon disse essas palavras uma adaga perfurou a nuca dele, vinda das sombras e o matou em segundos.

"Removam o corpo... eu vou falar com a próxima pessoa."

Sem qualquer demora, seu corpo pareceu como se o chão o tivesse engolido e desapareceu.

Pegando uma cadeira Anon sentou em frente ao mordomo idoso e perguntou.

"Então você vai dar respostas obedientemente ou..." Anon perguntou.

"...ou o quê? Você vai me quebrar como ele? Eu não sou um garoto tão fraco." Ele disse enquanto olhava para outro lado e seus cabelos prateados velhos brilhavam.

"Atitude de novo?" Anon perguntou.

"Sou um mordomo de uma família real e não vou ceder mesmo que eu morra, seu pequeno aberração."

"Bem, já que você não vai falar... alguém mais vai. Diana, traga-os para dentro." Anon falou enquanto sorria para o mordomo.

[Adivinhe quem Anon está chamando?]

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