Archer fixou seu olhar nos olhos dourados e penetrantes de Ksara, mas o implacável ataque de insultos cruéis persistia.
"Você nunca foi desejado!" ela cuspiu venenosamente. "Desde o dia em que você nasceu, nós apenas toleramos sua presença com a esperança de que você se provasse útil para a família. Em vez disso, fomos sobrecarregados com um pirralho inútil que nada sabe sobre gratidão para com aqueles que permitiram que ele existisse!"
As palavras dela pingavam malícia venenosa, cada uma entregue com um sorriso distorcido de desprezo em seu rosto.
"Ninguém jamais te amou," ela sibilou. "Nem mesmo sua própria mãe. Nós nos regozijamos no tormento que infligimos a você, encontrando alegria em cada momento de sua dor e sofrimento. Nós todos ríamos de você, menino pobre e patético. Zombávamos de sua fraqueza, de sua vulnerabilidade, de sua absoluta insignificância."