O rastro de sangue era escasso, uma fina linha vermelha em meio ao caos tumultuado de alta velocidade.
Embora singelo, esse traço de carmesim ainda servia como um farol para Ali.
O ar, comprimido na vanguarda de seu punho, formava um cone antes de se expandir explosivamente com um rugido trovejante.
No mesmo instante, Ali rompeu a barreira do som, seus ouvidos preenchidos apenas por um zumbido fraco.
Seu foco se aguçou ainda mais, e a figura fantasmagórica diante dela finalmente se tornou clara.
O rosto do Olho Vermelho ostentava um leve sorriso frio.
Ele abriu a boca, proferindo algo.
Ali discerniu o formato de suas palavras, e então, uma parede de ar materializou-se diante dela em um instante.
Adeus.
Ali recuou seus braços em defesa, colidindo com a parede de ar sem diminuir a velocidade, suas roupas e pele sendo rasgadas em pedaços pelos violentos fluxos de ar, sangue espirrando.