Diema arrumava a caixa registradora sem ânimo, sentindo como se estivesse esvaziada por dentro.
"Certo, vamos arrumar tudo e ir embora," Jonathan, tendo terminado de empacotar o papel e a caneta, lançou um olhar ao relógio. Já estava tarde e o turno deles estava quase acabando.
Foi só então que Diema lembrou que o tempo para a reflexão da cidade no céu estava se aproximando. Ela saltou da cadeira e correu para a janela, com os olhos ansiosamente examinando os céus.
Bem na hora, a imagem fantasmagórica da cidade de cabeça para baixo materializou-se no céu noturno, distorcendo a luz moribunda do pôr do sol. As nuvens acima pareciam mais escuras, e o tempo ficou sombrio.
Os arranha-céus escuros do segundo mundo pairavam silenciosamente acima, emitindo uma sensação aterradora e opressiva. Como o mirage estava invertido, as estruturas imponentes pareciam estalactites em uma caverna, torcidas, mas estranhamente bonitas.
Vinte minutos depois, o mirage desapareceu.