O som robótico era ensurdecedor e alto, sacudindo o ar.
Os olhares de Erion e de cada pessoa no vasto salão se voltaram para o corredor de onde o barulho vinha, com suas expressões endurecendo.
Todo guerreiro na sala instintivamente se preparou, armas em punho e auras inflamando-se.
Esse não era um som qualquer; era familiar, cada um deles tinha o mesmo artefato e reconhecia aquele som robótico. Apesar de não terem visto ação real por longos cinco anos, seus instintos afiados pela batalha permaneciam implacavelmente aguçados.
A atmosfera no salão mudou dramaticamente.
Eles eram a principal força de combate da Ordem Obsidiana — guerreiros que prosperavam no combate, completamente viciados no êxtase da luta.
Os anos de inatividade não haviam diminuído seu ímpeto, mas sim os mantido famintos, ansiosos para liberar sua energia acumulada.
Agora, pensar que um intruso realmente os havia atacado? A fome era palpável.