Não havia uma única pessoa presente no vasto jardim que não tivesse ouvido aquelas palavras.
Soavam como o chamado do ceifador, como se a própria morte tivesse vindo bater à porta, querendo coletar a vida.
Assim que essas palavras foram proferidas, palavras sozinhas não poderiam fazer justiça aos eventos que se seguiram.
Nenhum dos alunos, nem mesmo os do terceiro ano, viu como havia acontecido.
Parecia um descompasso, como se de repente o tempo tivesse se tornado um conceito confuso.
Não houve exibição grandiosa, nem nada chamativo.
Num instante, cada um dos alunos do segundo ano havia avançado em direção a Ático, cada um com suas armas em mãos, claramente prontos para atacar,
No momento seguinte, o espaço entre seus membros e torsos pareceu se distorcer, fazendo com que cada membro se soltasse abruptamente de seus corpos.
Escusado será dizer que a quantidade de sangue que caía do céu era impressionante.