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Isabella era rápida, incrivelmente rápida ao dar aula. No entanto, sua voz era alta e ela fazia questão de respaldar cada uma de suas palavras com provas concretas, geralmente exibidas na tela grande.
Ao contrário do dia anterior, quando os jovens foram apenas introduzidos à guerra e à ameaça Zorvan, a aula de hoje pretendia aprofundar na dita ameaça.
Isabella falava sobre os Zorvans.
Não sobre a guerra, não sobre a tecnologia deles ou mesmo como lutavam, mas sobre eles como uma espécie.
Sua anatomia, suas personalidades, como eram seus corpos, sua linguagem, etc.
A lista era interminável. Ela listou tudo o que a humanidade sabia até então sobre eles.
A guerra era brutal, os corpos mortos tanto de humanos quanto dos Zorvan cobriam a Terra.
Não era difícil adquirir os corpos, vivos ou mortos, dos Zorvan e realizar experimentos neles.
Claro, esse tópico era amplo, tão amplo que míseras 5 horas não eram suficientes nem mesmo para cobrir 0,5% deste aspecto.
