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Colocando suas mãos em sua superfície, Zeras pôde sentir o frio dela. Sua fisicalidade era como rocha irregular, mas agora ele podia ver, era tão lisa quanto a superfície de um vidro.
Imediatamente, ao apoiar as palmas sobre ela, as runas escuras gravadas em sua superfície brilharam intensamente, fazendo parecer que rachaduras se espalhavam por todo o vidro e Zeras retrocedeu um pouco tentando ter uma visão completa dos monumentos de pedra e das runas, e só agora ele pôde vê-las mais claramente.
As runas não eram apenas linhas em ziguezague gravadas numa superfície vitrificada, todas se juntavam para formar um desenho.
O desenho de uma figura sentada no vazio do espaço, com as pernas cruzadas. Mas o que surpreendeu Zeras foi a cabeça da figura, que tinha imagens de centenas de corpos celestiais presentes dentro e fora de seu corpo.