ELIA
Ela se assustou quando a porta se abriu, mas logo foi inundada de alívio ao ver Gahrye entrar, com o rosto fechado como uma tempestade, mas com duas grandes sacolas de livros, uma em cada mão, que ele trouxe direto para ela.
"Estou feliz por você estar acordada," ele disse baixinho. "Tenho algo para te contar."
"O que é?" ela perguntou roucamente.
Gahrye parou subitamente, depois correu pelo cômodo. "O que houve? Por que você está pálida? Está doente? O que está acontecendo?"
Ele colocou as sacolas — com muito cuidado — na mesinha de centro à frente de onde ela estava sentada, e se juntou a ela no sofá, colocando a mão na testa dela e se inclinando para cheirar.
Elia ainda não tinha se acostumado com essa maneira de a Anima usar o olfato para determinar o que estava acontecendo com uma pessoa. Mas ela balançou a cabeça e o empurrou para trás sem comentar sobre isso. Eles tinham peixes maiores para fritar.