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"Eu tenho, mas isso não significa que eu possa usá-los livremente. Mais do que isso, eu não sou uma pessoa gentil para começar. Eu só quero manter em segurança as coisas que me pertencem.
Meu império, meu povo e meu..."
"Então você me manteria segura?" as palavras saíram da boca dela antes que pudesse pensar racionalmente. Perguntar a ele se ele a manteria segura era o mesmo que perguntar se ela também pertencia a ele.
Mas desde quando ela queria pertencer a ele? Ela não era uma coisa para começar! Acaso ela não sempre quis ser livre e independente daquela estranha sensação que não largava do coração e frequentemente escapava dos olhos e palavras dela.
"Quer dizer... Se eu te apoiar, minha família e outros humanos que pensariam que eu sou uma traidora me matariam depois de você me libertar.
Quais são as minhas chances de sobrevivência nesse momento?" Ela mordeu os lábios ao mudar suas palavras no último instante, mas ficou aliviada quando ele não notou a diferença.