Madeline parecia agitada. Não porque Calhoun tinha tirado sangue dela, mas porque ele tinha usado sua língua áspera em sua pele e depois no próprio dedo polegar, tentando deliberadamente seduzi-la com um olhar sedutor no rosto.
O cômodo em que estavam tinha as cortinas sobrepostas nas janelas, deixando apenas algumas poucas abertas para ver o mundo lá fora. As velas queimavam no lustre que estava suspenso em direção ao teto e a lareira onde eles estavam sentados emitia um brilho, as chamas se movendo e estalando na sala silenciosa.
"Você não é uma refeição, Madeline," declarou Calhoun, "Você é aquela sobremesa pela qual se espera com vontade antes mesmo dos primeiros pratos serem servidos. E eu gostaria de ser a única pessoa que tem o privilegio de fazer isso. Tenha cuidado no castelo," ele advertiu para chamar sua atenção enquanto se encostava nas almofadas do sofá em que estavam sentados.