"Se eu consumo almas, isso me faz a Morte?" Eu pergunto com mais do que um pouco de pânico e confusão. Quero dizer, estou muito mais disposta a matar pessoas agora do que em qualquer uma das minhas vidas passadas, mas eu não achava que isso me fazia a Morte.
Houve uma risada quando a voz fria não se conteve em mostrar sua diversão. "Confie em mim, você não é a Morte," ela me tranquilizou, mas eu não sabia se aquilo era de fato um alívio. Sem mencionar que aquela risada foi o suficiente para ferir meus sentimentos.
"Um ceifador?" Eu perguntei hesitante. Quero dizer, o que mais consumia almas se não a Morte ou um Ceifador?
"Não," ela disse, com um destaque definitivo no 'p'. "E pode parar de perguntar. Eu não vou te responder de uma maneira ou de outra. Você precisa aprender e lembrar, caso contrário, essa jornada terá sido em vão."