Enquanto isso...
Paula enxugou as lágrimas com as costas da mão. Os detetives já haviam saído há vários minutos para ela descansar, mas ela não conseguia fazer o que lhe foi pedido.
Como ela poderia descansar?
Mesmo se ela quisesse descansar e dormir para esquecer o que havia acabado de acontecer naquela noite, ela não conseguia. Sua mente e coração estavam torturando-a, mantendo-a acordada por conta do que ela havia feito.
"Eu sinto muito..." ela sussurrou, cobrindo o rosto com as mãos. "Céu, eu..."
O resto de suas palavras voltou para a sua garganta, quase sufocando-a até que ela ficou sem ar.
'Eu não tinha a intenção de te machucar...' eram as palavras que ela queria dizer e queria acreditar. Mas, infelizmente, ela também nunca acreditou nelas.