"Você pode parar, por favor? Só me dê meu celular."
"Não! Seu pai está doente! Num momento desses, você não deveria estar olhando para o celular, mas sim rezando pelo bem-estar dele. Fique aqui comigo, nesta sala de oração."
Os ombros de Lily se tensionaram enquanto ela se sentava novamente no banco estreito e desconfortável na capela do hospital. O ar estava pesado com o cheiro de incenso, tornando difícil respirar, mas era sua mãe que tornava as coisas ainda mais difíceis para ela. A voz de sua mãe tinha assumido um tom quase frenético, mais urgente do que nunca, como se a intensidade de sua devoção por si só pudesse de alguma forma curar o homem inconsciente a apenas alguns andares de distância.