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"Eu não vou me tornar uma vítima de novo. Nunca," repetia Nora o mantra em sua cabeça enquanto corria pelas ruas desconhecidas. Pânico corria por suas veias, e seu coração trovejava no peito.
Com uma onda de adrenalina, ela reagiu. Seus cotovelos empurravam, e ela lutava selvagemente, sem usar estratégia ou movimentos específicos.
Finalmente, ela se libertou da pegada do perseguidor, seu coração batendo forte, seus pulmões ofegantes por ar enquanto tentava ver o rosto do perseguidor encapuzado. Mas o rosto do homem ainda estava coberto.
Sem pensar duas vezes, Nora correu, cegamente e rapidamente. Ela não tinha senso de direção, mas não se importava. Ela precisava escapar, colocar a maior distância possível entre si e seu agressor. O mundo ao seu redor se confundia em um frenesi vertiginoso de cores e formas enquanto ela lutava para se distanciar o máximo possível do perseguidor.