"Vossa Graça..." O General baixou a cabeça, reconhecendo a verdade nas palavras do Duque. Realmente, Seraphina por pouco escapou de um destino trágico. O homem com quem se encontraram não demonstrava remorso ou hesitação; ele estava claramente acostumado a tirar vidas. Alguém de sangue frio não hesitaria em desferir um golpe fatal.
Antes que o Duque e o General pudessem continuar sua conversa, a porta do escritório se abriu de súbito, e a Duquesa entrou tempestuosamente, fervendo de raiva. Sua reputação de ferocidade empalidecia em comparação com o amor pela filha, Seraphina, a quem mimara excessivamente. A Duquesa não suportava ver a filha sofrer.
"Isso é culpa sua! Como você planeja compensar minha filha?" ela vociferou, apontando um dedo acusador para o General. "Dê-me sua mão! Mão por mão! Como você pôde falhar em defender minha filha? Você colocou a vida dela em perigo!"
"Chega," a voz calma do Duque cortou a atmosfera acalorada. "General, deixe-nos a sós."