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A Mansão Lux
—Como ela está?— perguntou Victoria a uma das criadas que estavam paradas do lado de fora do quarto da Dorothy. Ela olhou para o prato na mão da criada.
Claramente, Dorothy não comeu sua comida — ou qualquer coisa, na verdade.
Já faziam dois dias que ela parou totalmente de comer e só passava o tempo ajoelhada diante daquelas velas.
Victoria encontrou os olhos de Jeames. Ele estava parado junto à porta sem dizer uma palavra.
Então Victoria entrou no quarto.
Quase imediatamente o cheiro de algo queimado lhe agrediu os sentidos. Ela franziu a testa.
—O que— Dorothy?— ela olhou para a mulher que estava ajoelhada, murmurando palavras que ela não conseguia entender. —Dorothy?
—Alguém! Jeames vá chamar o médico e os cavaleiros!
Dessa vez, Jeames obedeceu suas ordens. Ele desapareceu e voltou com os cavaleiros.
—Levem-na para se banhar...— disse Victoria.
—Não!— a voz de Dorothy soou tão grave que quase pareceu ser a voz de um homem. —Não se atrevam a me tocar!
