Pela primeira vez, Ravina realmente desejou poder dormir. Ela queria apenas que o que estava sentindo parasse e onde seus pensamentos foram. Era impossível. Era assim e ponto final. Quando alguém se diz para parar de pensar em algo, então pensa mais ainda naquilo.
Agora ela não conseguia se ajudar. Ela se lembrava dos dedos dele em volta de sua mandíbula e depois descendo lentamente por sua garganta, seguido pelo que acabara de acontecer, os dedos dele continuavam a descer por seu estômago, roçando sua pele enquanto descascava a pintura.
Ela ainda podia sentir o calor de seus dedos onde ele a havia tocado, mas a verdade era que ele havia tocado ela por inteiro. Despiu-a com seu olhar. Ela havia visto seus olhos. O jeito que ele olhava para ela. Não havia como errar no que ele estava pensando. O que ele queria.