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PONTO DE VISTA DE AZAR
Eu olhava para baixo na direção da caverna escura, minha respiração saindo em baforadas irregulares, o ar frio mordendo minha pele. Foram dias para alcançar este ponto, escalando rochas irregulares e navegando pelos caminhos traiçoeiros que já haviam engolido grupos inteiros de exploradores. E agora eu estava na entrada, o peso da minha decisão pesando sobre mim.
A boca da caverna se abria como um vazio, uma mandíbula que ameaçava devorar qualquer tolo que ousasse entrar. Eu tinha ouvido as histórias—sobre as coisas que dormiam sob a terra, sobre os poderes que poderiam ser despertados com as invocações certas, e o tolo que se atreveu a chamá-los. Hoje, eu era esse tolo.
"Você tem certeza de que este é o lugar certo?" Perguntei sem desviar o olhar da caverna, a escuridão me puxando como um convite silencioso.