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O cheiro terreno da terra encheu minhas narinas. Meus olhos piscaram ao abrir e vi que estava enterrada com o rosto no chão. Gemi ao tentar me levantar. Minhas juntas doíam enquanto eu me virava.
O céu azul me encarava e gotas de orvalho da manhã caíam em meu rosto.
Espera, manhã? Levantei-me do chão. O que notei sobre mim mesma era que eu estava fria, mas isso não me incomodava. O que parecia me incomodar era o cheiro acre do sangue enchendo minhas narinas. Olhei para baixo e notei que minhas mãos estavam cobertas de terra, mas também pude ver manchas de sangue seco debaixo das minhas unhas e nas minhas juntas.
Respirei fundo em pânico enquanto me erguia, olhando em volta da floresta tentando identificar o local exato de onde vinha o cheiro do sangue.
Por favor, que não seja Ivan, ou meus filhos! Rogava aos deuses, que não fossem eles! Enquanto seguia o cheiro de sangue.