"O que você quer dizer com 'algo grande vai acontecer'?" Raine raramente ouvia Torak advertindo-a sobre alguma coisa, se não fosse muito importante.
"A guerra, meu amor... Eu vi o sinal quando desci ao túnel escuro. Um sinal dos diabos." Torak não queria assustar sua parceira, ele não queria dizer isso, mas tinha que dizer. Era algo que Raine deveria saber.
"Que sinal?" Raine franziu a testa enquanto limpava as lágrimas de seu rosto.
"Quando entrei no túnel escuro, vi um corvo negro desenhado na parede com cinzas." Torak afastou o cabelo de Raine de suas orelhas. "Quando a primeira guerra aconteceu, esse sinal estava por toda parte, gravado em todas as paredes nas ruas e casas."
Enquanto falava, Torak rasgou o lençol da cama e enrolou a mão ensanguentada de Raine, enquanto seu coração doía ao ver a mão de sua parceira ferida.
Raine chiou quando Torak pressionou sua mão machucada, quando a dor quase a fez se sentir tonta.