Serefina podia sentir a mão forte do Fabian a estrangulá-la com toda a sua força. O poço de escuridão que cobria seus olhos também turvava sua sanidade.
Contudo, sua força não era suficiente para empurrá-lo e Serefina sentia sua consciência começando a desvanecer.
A luta anterior que ela teve com as bruxas na estalagem e agora com os caçadores de feiticeiros cobrou seu preço em seu corpo e a esgotou.
A magia em suas mãos também começava a desaparecer e seu poder estava diminuindo.
E assim, com seu último suspiro, ela entoou um feitiço antes de acolher a escuridão que lentamente a envolvia.
Depois de algum tempo, quando Serefina recuperou a consciência, a lua já brilhava intensamente sobre ela como se a própria deusa da lua estivesse vigiando-a.
Um sorriso irônico apareceu no canto de seus lábios com aquele pensamento tolo. Não havia como a deusa da lua perder tempo com ela.
O último feitiço que ela havia entoado a salvou do resultado temível do assalto do Fabian.