A mansão tinha nove andares e Torak tinha todo o último andar só para si. Havia um elevador privado que levava diretamente Torak e Raine até o seu andar.
Dentro do elevador, Torak brincava distraidamente com o cabelo de Raine enquanto seu olhar se tornava nebuloso. Ele parecia alguém que estava se comunicando com outra pessoa, mas não saía nenhuma palavra de sua boca.
Quando a porta do elevador se abriu, uma requintada sala de estar entrou no campo de visão de Raine. Cores brancas e douradas dominavam todo o interior. O cômodo era tão iluminado com a luz do sol entrando pelas grandes janelas de cada parede.
A atmosfera era tão silenciosa e pacífica, mas também esplêndida.
Da janela, podia-se ver pinheiros no quintal e o som vago dos pássaros cantando. Era pura serenidade.
Raine parou em seu caminho e saboreou a vista à sua frente, a luz do sol quente tocava seu rosto, dando alguma cor às suas bochechas pálidas.