Penelope estremeceu com a dor súbita dos caninos perfurando sua pele onde uma boca se prendeu como se um pedaço de pão estivesse pendurado no ar. A mordida não foi longa, mas rápida e curta, onde Damien soltou sua mão depois que ela superou o choque inicial.
Ela levou sua mão, segurando-a próxima ao peito, mas dando uma olhada ao mesmo tempo para ver os dois furos que Damien havia feito.
"Por que você fez isso?" ela perguntou a ele, com os olhos arregalados, seu rosto mantendo a expressão de choque. Estava ele com tanta fome que decidiu tê-la como o corpo de sangue reserva, ou deveria dizer comida de emergência?
"Seu sangue tem um gosto doce. Devolva, deixe-me morder outra vez," disse Damien levantando a mão em direção a ela, mas Penny se afastou para ir para o outro canto da carruagem. Não que isso fizesse muita diferença, já que era um espaço pequeno onde ela não tinha lugar para correr exceto pela janela, que não poderia acomodá-la.