Nas profundezas escuras da cidade subterrânea, onde a luz é uma memória distante e o ar é pesado com o cheiro de metal e suor, Kai desperta para mais um dia de luta pela sobrevivência.
Seus olhos se abrem lentamente, acostumando-se à escuridão que envolve seu pequeno abrigo. Ele se levanta com determinação, sentindo os músculos doloridos protestarem contra o movimento após uma noite de sono agitado.
Ao seu redor, os sons da cidade ecoam pelos corredores estreitos, misturando-se com o eco distante dos motores e o murmurar constante das pessoas que passam apressadas por ele.
Kai veste sua roupa surrada, um reflexo da vida dura que leva, e prende sua mochila às costas. Hoje é mais um dia de busca, mais uma tentativa de desvendar os segredos do mundo exterior que tanto o intriga.
Com um último olhar ao redor de seu abrigo improvisado, Kai se lança aos corredores escuros da cidade subterrânea, seu coração pulsando com a promessa de aventura e perigo que aguarda além dos limites conhecidos.